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Aprender uma coisa nova por dia

Nem sabe o bem que lhe fazia

Unha encravada

 

Já todos (ou pelo menos uma grande maioria) sofreu deste mal no dedo grande do pé. Falo, claro, da unha encravada, daquele pedacinho de unha que se enfia na pele e que nos deixa capaz de cortar o próprio do dedo para não voltar a acontecer. Só que o dedo grande do pé faz falta, faz muita falta – aliás, faz tanta falta como o dedo mindinho do pé – sem eles perderíamos o equilíbrio (bem, no caso do dedo mindinho do pé bastaria que a estrutura óssea relacionada com este dedo se mantivesse e podíamos dispensar o dedinho. Mas depois como é que pintávamos a unha do dedinho?) .

Já fugi ao tema. Regressando, rapidamente, ao momento de dor com a unha encravada, deixo mais uma curiosidade. Quase 100% (vá, 99,9%) das vezes que encravamos uma unha, isso acontece no dedo grande do pé. E porquê? Porque a conjugação do formato do dedo grande do pé com a forma como cortamos as unhas assim o dita.

Quase todos nós (os mais inteligentes não – e neste caso não me incluo nos mais inteligentes porque descobri isto há meia dúzia de dias) cortamos os cantos das unhas dos pés, de maneira a que fiquem redondinhas. Pois. Podem continuar a fazê-lo nos outros dedos. No dedo grande é asneira e é isso que provoca que aquele pedacinho de unha se enfie na carne e nos provoque aquelas dores horrorosas.

Pode ficar feio, é verdade, mas no dedo grande devemos deixar as unhas quadradas, com as duas pontas de fora – nada de cortar os cantinhos. Só assim a unha cresce sempre com o caminho desimpedido e sem se enviar onde não deve e onde não a queremos.

E se encravar? Bom, se encravar, nada de ir a correr cortar os cantinhos. Não é isso que se pretende. Quando a unha está encravada, temos de ter paciência e ir lavando com álcool (sim, arde. Mas ajuda bastante e não deixa resíduos). Quando se toma banho deve-se escovar a zona da pele que está mais vermelha com uma escova de dentes velha. Deve-se mudar as meias duas ou três vezes ao dia (entre as mudanças das meias, mais um bocadinho de álcool no dedo – não é para beber). E à noite, depois de deitados, coloca-se nitrado de prata. Em princípio, com paciência e com estes cuidados, a unha vai crescendo e o canto encravado acaba por sair. Se isso não acontecer (ou se as dores forem muitas, ou se for uma situação recorrente), então deve-se recorrer a um podólogo ou cirurgião para que seja cortada o canto que está encravado e queimada a matriz (o que implica que a unha, na zona onde o encravamento esteve, deixa de crescer).

 

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