Os verdadeiros apreciadores de cogumelos preferem come-los frescos porque são muito mais saborosos que os enlatados, além da diferença do sabor, são mais nutritivos e podem ser encontrados numa maior variedade.
A desvantagem dos cogumelos frescos é durarem muito pouco, apenas uma semana no frio e quando nos lembramos que ficavam maravilhosamente a acompanhar uma receita muitas vezes não os temos no frigorífico.
Como consumidora ávida de cogumelos opto por congela-los, assim tenho sempre cogumelos frescos e saborosos para as minhas receitas favoritas.
Os cogumelos devem ser congelados já prontos a consumir por isso deve-se ter em atenção a receita em que os iremos usar, como cada tipo de cozinhado pede uma variedade diferente é fácil congela-los de acordo com a receita.
Esta é a grande vantagem de cogumelos seleccionados em relação às misturas já congeladas disponíveis nos supermercados, ficam de acordo com as nossas preferências.
Existem diversas variedades de cogumelos, as minhas favoritas são os Portobello, Marrom, Shitake, Pleurothus os Champignon.
Como congelar:
Os cogumelos retêm muita água assim o ideal é não serem lavados antes de congelados, os embalados já higienizados são a melhor opção, se os comprar avulso opte por os limpar com um papel e só em último caso lava-los e não os coloque de molho porque irão absorver muita água e ficarão com uma consistência má a lembrar borracha.
Portobello – são óptimos para assar e grelhar. Excelente opção para rechear.
Limpe os caules e remova os pequenos veios castanhos, pique os caules e junte com os veios e congele em separado, esta mistura poderá ser utilizada no recheio dos cogumelos ou em risottos.
Disponha os cogumelos limpos num recipiente plano separados uns dos outros e congele, após estarem bem congelados poderá coloca-los noutro recipiente para ocuparem menos espaço.
Marrom - são óptimos para grelhar e saltear.
Remova os caules e congele-os laminados se forem para saltear ou inteiros se forem para grelhar. Os inteiros devem ser congelados de forma a não tocarem uns nos outros.
Pleurothus – são óptimos para saltear e colocar em risottos e massas.
Remova a parte mais dura do caule e parta-os aos cubos ou laminados e congele nas porções que desejar.
Shitake - dos meus favoritos ficam bem quase em tudo, em molhos, risottos, massas, bruschettas ou apenas refogados.
Remova os caules e corte-os aos cubos ou laminados conforme a usar na receita.
Champignon – são os mais usados, ficam óptimos salteados e em salada, mas para saladas devem ser utilizados frescos.
Remova os caules e lamine-os é a forma como ficam mais saborosos, embora estes cogumelos não sejam tão bons depois de congelados.
Todas as variedades devem ser congeladas o mais frescas possível para conservarem as suas propriedades, depois de congelados os cogumelos duram muito tempo, embora não haja uma data de validade estes não devem ultrapassar os 6 meses no congelador para garantir que estão em bom estado.
No momento da utilização os cogumelos não devem ser descongelados devem ser incorporados nas receitas de imediato para não existirem alterações na sua textura e o sabor.
Dica de poupança: os cogumelos frescos são um alimento com um preço relativamente elevado, para que fiquem mais económicos podem aproveitar uma promoção, comprar em maior quantidade e congelar, ficam mais em conta mas com todo o sabor.
No próximo dia 31 de Março celebra-se o Dia Nacional do Doente com AVC (Acidente Vascular Cerebral). Todos já ouvimos falar do AVC ou conhecemos alguém que teve este infortúnio. Infelizmente, apesar do número de óbitos ter diminuído como consequência de AVC, a incidência desta patologia tem vindo a aumentar nos últimos anos devido a vários factores (numa próxima vez falarei deles).
De forma muito breve, pode-se dizer que o AVC é um derrame cerebral ou o entupimento de uma veia que irriga o cérebro, originado assim a morte de células cerebrais essenciais ao funcionamento do mesmo, levando a perturbações do funcionamento neurológico. Uma das consequências de um AVC poderá ser a Afasia.
O que é a Afasia?
A Afasia é uma alteração adquirida da linguagem, de causa neurológica, caracterizada pelo comprometimento da linguagem, seja na produção e compreensão de material verbal ou da leitura e escrita. Esta perturbação exclui todas as perturbações associadas a défices motores e/ou sensoriais, deficiência mental, perturbações psiquiátricas ou demência. Ou seja, a pessoa que é diagnosticada com uma Afasia poderá ter dificuldades em compreender a informação verbal, escrita ou oral, e ter dificuldades de expressão. Isto não indica que a inteligência da pessoa ficou afectada, nem que a partir de agora nunca mais será capaz de comunicar, mas que a parte do cérebro que ficou afectada era responsável pela comunicação, compreensão e/ou expressão.
Tipos de Afasia
Existem oito tipos de Afasia: Afasia de Broca; Afasia de Wernicke; Afasia de condução; Afasia global; Afasia transcortical motora; Afasia transcortical sensorial; Afasia transcortical mista; e Afasia anómica; estes nomes são dados de acordo com as áreas das lesões cerebrais. Cada uma delas tem características muito próprias, mas a Afasia é avaliada e caracterizada com base em quatro aspectos: a fluência do discurso (se há muitas pausas ou se o discurso flui), nomeação (se a pessoa é capaz de dizer o nome de objectos/pessoas), compreensão (se compreende ou não o que lhe é dito) e a repetição (se consegue repetir palavras, frases e números).
No seguinte quadro poderão ver as principais características de cada uma das afasias.
Sendo então o Terapeuta da Fala o terapeuta responsável pela comunicação é então o terapeuta que irá trabalhar com o paciente com Afasia (nunca gostei do termo afásico, a pessoa não se caracteriza por ter afasia, mas sim por ser uma pessoa). O terapeuta da fala trabalha na perspectiva da reabilitação das competências da comunicação, com o treino de nomeação de imagens, na melhoria da competência da fluência do discurso, no treino da leitura e da escrita, assim como no treino auditivo e processamento da informação verbal (estes são apenas alguns exemplos).
O terapeuta é ainda responsável por auxiliar e debater, se necessário e houver interesse, a família para fornecer estratégias alternativas de comunicação com o paciente. É responsável por criar estratégias que melhor a qualidade de vida do paciente e a interacção com o seu ambiente (sejam eles profissionais de saúde, amigos ou outros intervenientes dos vários contextos do paciente).
Dicas para comunicar com Afásicos
O Instituto Português de Afasia fornece no seu site (aqui) uma série de dicas importantíssimas para quem comunica com pessoas com Afasia, deixo apenas cinco que considero essenciais e aconselho a visitarem esta nova instituição que tem feito um excelente trabalho na área de sensibilização e tratamento da Afasia.
Não fale mais alto, pessoas com Afasia não são surdas, têm apenas dificuldades de compreensão.
Não infantilize o discurso, lembre-se que tem adultos à sua frente e não uma criança.
Não ignore quando tentam falar.
Tenha paciência, o discurso pode demorar mais a surgir e é preciso dar tempo à pessoa.
Use gestos, expressões faciais e objectos, se necessário for para ajudar na comunicação.
O mais importante com isto é dar a compreender que a Afasia é uma consequência de perturbações neurológicas e, infelizmente, poderá acontecer a qualquer um de nós. Por momentos, coloque-se no lugar da pessoa e tente perceber a dificuldade por que passa ao simplesmente não se conseguir expressar ou perceber aquilo que lhe é dito. Lembre-se, a Afasia é real e surge em pessoas reais, por isso não a vamos ignorar ou fazer de conta que não existe.
Partilho convosco algumas das mais importantes pérolas que tenho aprendido nos últimos anos, aqui e ali (e depois de fazer muitas asneiras):
Os frascos de polpa de tomate já abertos devem guardar-se de pernas para baixo no frigorífico para evitar que ganhem bolor.
As cebolas e as batatas não se devem guardar juntas.
Dentes de alho no frigorífico não. Mas de os queremos conservar melhor é botar em azeite num frasco.
Sim, as claras e gemas de ovo podem congelar-se.
Põe mesmo bagos de arroz no sal para evitar a humidade que o faz pespegar-se todo.
A melhor maneira de não te morrer a salsa no vaso...é comprares já colhida e usares. Ponto.
Descongela e tempera sempre a carne com antecedência e assim nem tens de ser grande cozinheira que o sabor será maravilhoso.
As facas não se podem lavar com água quente, que a lâmina sofre com a temperatura e fica a cortar pior.
Sopra sempre antes de provares, pelamordedeus.
Afasta o tablet e/ou o telemóvel dos cozinhados. Muito a sério.
Oregãos melhoram tudo – e as ervas e especiarias no geral ajudam a diminuir o uso de sal.
Os ovos deve estar à temperatura ambiente para se baterem as claras com mais eficácia (bem como a maior parte dos ingredientes dos bolos). Em relação a bater claras também ajuda juntar umas pedrinhas de sal ou umas gotas e sumo de limão.
Entalem as batatas (cozer por 10 minutos com sal) antes de as levarem ao forno. Faz com quem não levem mil horas a assar bonitinhas.
Usem avental ou preparem-se para as consequências (eu preparo-me para as consequências, apesar da minha avó me ter oferecido já dezenas de aventais bordados).
E a regra mais importante: partilhem sem pudor todas as receitas e dicas . Para que tenham a sorte de serem brindados com o jantar feito (e em bom) o maior número de vezes possível. Né, Moço?
Tenho andado com soluços, o que não é muito "confortável". Uma forma de eles irem embora é deitar-me de barriga para baixo, mas não posso fazer isso a meio das aulas, ou em plena rua.
Por isso, deixo aqui algumas dicas, que podem fazer em qualquer lado:
Engolir uma colher de açúcar: Este acto vai fazer com que o cérebro se ocupe com outras reacções Gargarejar com água: acalma e ocupa o nervo frénico com uma nova "tarefa"
Prender a respiração: aumenta a quantidade de CO2 no sangue, tendo o organismo de combater essa quantidade com urgência
Receber cócegas: O alerta disparado pelo cérebro deixa o problema dos soluços em segundo plano
Pressionar a região central entre as clavículas durante 30 segundos
Pessoalmente, não festejo o Halloween! Mas não tenho nada contra, até porque parece que o Speedy quis comemorar.Mas como não sei muito sobre esta festa não vos venho falar dela.
Contudo, se gostavam de ter uma foto assim toda cheia de efeitos de Halloween, ou simplesmente personalisar as vossas fotos eu quero dar-vos uma solução. Não é photoshop nem ferramentas que nem consigo entender. É apenas um site on-line,super divertido que dá pelo nome de.... Picmonkey.
Podem personalisar as vossas fotos, colocar o vosso nome, dar uns retoques na qualidade da foto, fazer montagens... Um sem fim de utilidades que podes usufruir. Existe a versão grátis e a versão Royale (a qual necessita de pagamento). Mas digo-vos que as ferramentas que estão disponibilizadas na versão gratuita são mais que suficientes para se divertirem um pouco.
O site é on-line e tratam as vossas fotos on-line sem terem de descarregar uma aplicação para o vosso computador. Eu sou completamente fã desta aplicação e uso-a para todas as minhas fotos! Espero que tenham gostado da minha dica de hoje e fico à espera de ver as vossas fotos todas engraçadas!