O Mink é o termo utilizado para as espécies demamíferos mustelídeos do gêneroMustela. Esta espécie é muito semelhante às doninhas da América do Norte.
Estes animais são semi-aquáticos. O seu pelo é bastante macio e valioso sendo, por isso, muito cobiçado pela indústria de beleza.
Um dos vários destinos deste pelo é a produção de cílios postiços, uma vez que confere um aspeto mais natural.
Para poderem obter a pele "tão valiosa" estes animais são caçados através de armadilhas que partem os seus ossos, deixando o animal em sofrimento constante. Depois é abatido com um golpe na cabeça ou é afogado.
Infelizmente este tipo de tortura existe e são várias as vítimas animais. O Mink foi só um exemplo.
Aproxima-se mais uma onda de calor e, se para nós é difícil, imaginem para os nossos animais. Por isso resolvi rebuscar este post para dar alguns conselhos:
Comecemos pelos animais que estão nas gaiolas (pássaros, coelhos, chinchilas, etc). Congele duas garrafas de água (de 1 litro ou litro e meia). Reserve uma e coloque a outra por cima da gaiola. Ao deixar a garrafa com água congelada em cima da gaiola permite que o ar fique mais fresco e seja mais fácil suportar o calor. Assim que a primeira estiver descongelada, substitua pela que ficou no congelador e vá alternando.
É um conselho para o ano todo mas fundamental no verão. Mantenha sempre água disponível para que os seus patudos bebam. Se tiver um bebedouro (daqueles com recipiente), use um termoacumulador congelado dentro do bebedouro para manter a água fresca. Se for uma taça, meta uns cubos de gelo. Ande sempre com água para lhes dar em qualquer lado, quando sair com eles.
Não saia com os seus patudos nas horas de mais calor e evite zonas com sol. As patinhas deles não estão preparadas para suportar um chão muito quente e podem-se queimar. Da mesma forma não os deixe deitar no chão mais quente. Apesar do pelo, as queimaduras podem ser bastante graves.
Se o patudo tiver pelo muito claro, use protector solar e evite, ao máximo, que ele apanhe sol.
Se os patudos estão no quintal/jardim, providencie sombras onde ele se possa proteger.
Não se esqueça que, a altura do verão, é a altura das pulgas, mosquitos e afins. No caso dos cães que saem à rua é fundamental protege-los para evitar que esses bichinhos os chateiem.
Por fim, não deixe, em circunstância alguma, o seu patudo fechado num carro nem que seja por dois segundos. Não o deve fazer no inverno, é proibidíssimo faze-lo no verão.
Eu já sabia de alguns alimentos que não devemos dar aos nossos CÃES, mas não conhecia todas estas restrições. Tento alimentar o Luka só com ração, mas ele é um comilão e infelizmente gosta de tudo... não tem má boca ;)
Mas depois de ler isto,só tenho a dizer uma coisa:
- Luka, tenho muita pena, mas acabaram-se os docinhos e as guloseimas... e escusas de chorar que não daqui não levas mais nada!
Fiquem também a saber, como eu fiquei, quais os alimentos proibidos e que não devemos dar aos nossos cães:
O chocolate, assim como todos os derivados do cacau, contém uma proteína chamada teobromina, esta proteína similar à cafeína é prejudicial aos cães. A sua ingestão, mesmo que em pequenas quantidades, pode provocar vómitos, diarreia, sede excessiva, além de tremores, convulsões e alteração nos batimentos cardíacos.
Como acontece com as pessoas, o álcool diminui as funções cerebrais. Porém, os cães são mais sensíveis ao álcool e além disso tem corpos menores, onde pequenas quantidades de álcool podem levar cães pequenos ao estado de coma. Podem também causar vómitos, diarreia, alterações no sistema nervoso central, problemas de coordenação, dificuldade respiratória e até a morte.
As uvas ou as passas estão associadas à insuficiência renal precoce, vómitos e podem deixar o cão bastante apático.
A noz de macadâmia contém uma toxina desconhecida que pode afectar os músculos, o sistema digestivo e o sistema nervoso dos cães. Já foram registados casos de tremores e de paralisia nas patas traseiras dos cães após o seu consumo..
Se forem ingeridos em grandes quantidades, o alho e a cebola destroem as células vermelhas do sangue dos cães e pode causar anemia, intoxicações, falência renal, fraqueza, vómitos, apatia, falta de apetite e de ar.
O abacate contém uma substância tóxica chamada persina, que pode causar problemas gastrointestinais. Em 2009 este alimento, tanto em sementes, cascas, folhas e frutos, entrou para a lista da ASPCA como sendo um dos mais perigosos para os cães.
O café contem componentes perigosos chamados xantinas que podem causar danos no sistema nervoso e sistema urinário, além de ser um estimulante cardíaco. A cafeína presente no café acelera o coração, podendo causar taquicardia e até mesmo ataques cardíacos, quanto menor for o cachorro, maiores os riscos. A cafeína também pode ser encontrada nos chás, cacau, chocolate e bebidas energéticas.
Geralmente o problema não são as frutas, mas sim, as suas sementes e os seus caroços, isto porque os caroços presentes em algumas frutas podem causar uma inflamação no intestino delgado dos cães. Além disso, as sementes também podem causar obstruções, hemorragias e até envenenamento.
Os doces são muito boas mas são muito perigosas para os animais. Estes produtos contêm xilitol, uma substância responsável pelo aumento da insulina que circula no corpo do cão, o que pode levar a uma insuficiência hepática. Os sintomas iniciais incluem vómitos, letargia e perda de coordenação.
A gordura existente em alguns tipos de comidas podem provocar problemas gastrointestinais e, em alguns casos pode culminar numa pancreatite. Alguns exemplos destas comidas são os queijos, a gordura anima, a pizza, hambúrgueres, etc..
A Rúcula causa algumas alterações hormonais e poderá mesmo levar ao aborto se se tratar de uma cadela grávida.
Os cogumelos possuem várias substâncias tóxicas que levam à insuficiência renal e hepática, dor na barriga, vómito, diarreia, delírio, alucinação, convulsão e morte.
Os ossos das aves, principalmente, nunca devem ser dados aos cães, pois são pequenos e fáceis de engolir, o que pode causar engasgos e, quando o cão morde o osso, formam-se pontas agudas que, ao serem engolidas, podem perfurar os órgãos e causar hemorragias e graves infecções, levando à morte do animal. Além disso, por serem menores, os ossos de aves podem ficar presos na garganta.
Os lacticínios só são úteis quando os nossos animais são pequenos. Em adultos estes alimentos apenas os prejudicará podendo levar a sintomas de diarreia, pedras nos rins e problemas digestivos. O iogurte e o queijo fresco poderá ser dado de vez em quando como um biscoito.
Se costuma cozinhar a comida dos seus animais não utilize sal. Este poderá provocar vómitos, diarreia, depressão, tremores, febre, convulsões ou até mesmo morte.
Decidi escrever sobre este tema, não porque o conheça muito bem, mas porque infelizmente o meu cão teve um encontro indesejado com a lagarta do pinheiro e fiquei a conhecer da pior maneira os males que provoca. Talvez muitos de vocês já a conheçam, mas nunca é demais informar e alertar para os cuidados a ter com crianças e animais.
O seu nome vulgar é Lagarta do Pinheiro ou Processionária por andarem em filinha umas atrás das outras (procissão) . Estas lagartas, por forma a cumprirem o seu ciclo de vida, durante os meses de Janeiro a Maio saem dos seus ninhos em direcção ao solo, altura em que as encontramos com muita facilidade no solo, fazendo com que todos os cuidados sejam poucos.
A Lagarta tem 8 receptáculos com cerca de 100.000 pêlos, quando se move liberta uma enorme quantidade deles, aumentando o risco para animais e pessoas que entrem em contacto com elas. Um pequeno toque nestes pelos é injectada um substância tóxina na pele ou nas mucosas. O seu cheiro é atractivo para animais, e por curiosidade muitos cães cheiram ou mordem estes animais causando danos no organismo do animal. O simples contacto desencadeia a necrose (morte) dos tecidos onde o veneno se alastra, em casos mais graves pode não ser possível manter o animal vivo devido à falta de qualidade de vida com que fica.
Sintomas no seu animal ( tendem a ser progressivos):
Edema da face (Focinho inchado)
Ptialismo (salivação excessiva)
Disfagia (dificuldade em deglutir)
Intenso prurido (comichão) na face
Urticária
Vómito
Apatia
Falta de apetite
Dificuldade na preensão dos alimentos
A língua é o órgão mais afectado, aumenta de volume, torna-se azulada e com a evolução surgem áreas de necrose (cor amarela a preta). Podem desenvolver infecções nos lábios, língua e por toda a garganta, além de que, no local do contacto, pode ocorrer perda dos tecidos num período de 6 a 10 dias.
Em caso de contacto com os olhos o animal pode apresentar o “olho azul” (edema da córnea), fobia à luz, prurido ocular, conjuntivite e úlcera da córnea.
No caso de o seu animal apresente algum sintoma acima descrito, se conseguir, passe de imediato a boca do animal por água, se possivel com pressão e vá de imediato ao veterinário, uma vez que a doença é evolutiva.
Tratamento:
Uma vez que não há nenhum antidoto para a toxina o tratamento passa por ser apenas para os sintomas. Regra geral, Lavagem da zona afectada e medicação para as dores, inflamação e infecções que podem surgir. Poderá, em casos graves ter de internar o animal.
Estima-se que a recuperação, dependendo do estado do animal, ocorra dentro de 10 dias. Repetindo novamente, a rapidez com que se inicia o tratamento é fundamental.