O que a farmacêutica uniu, o homem não deve separar
Não é aconselhável que se dividam os comprimidos a meio se não têm claramente um sulco a dividi-los (e não for um profissional a recomendá-lo).
Porque não?
- Nem sempre as pessoas têm noção da dose adequada.
- Embora os dois lados do comprimido possam parecer iguais, não quer dizer que as substâncias estejam igualmente distribuídas.
- Há comprimidos difíceis de dividir, o que, mesmo com o uso de instrumentos adequados, pode resultar numa partição desigual ou lascas de comprimidos soltas.
- Nem todos os comprimidos podem dividir-se. Por exemplo, há cápsulas revestidas com substâncias que ajudam na libertação das substâncias do medicamento.
A divisão de comprimidos é algo que as pessoas fazem para “poupar” carteira e ingestão de fármacos, quando por exemplo têm uma dor que não acham que não justifica 1000 mg de paracetamol, mas é a única dosagem que têm à mão.
Contudo, a partição de alguns medicamentos pode, como vimos, prejudicar a sua eficácia e, portanto, sobretudo se este não estiver sulcado, e definitivamente se se tratar de um medicamento revestido, deve evitar-se esta prática.
Em caso de dúvida, devem seguir-se sempre as instruções do médico ou farmacêutico.
Isto era algo que eu sabia vagamente e me vi confrontada a descobrir provas quando um amigo duvidou de mim. Foi aqui (mas com validação de muitos outros sites) que pude confirmar a informação constante neste post e completei-a com as desvantagens enumeradas pela FDA .
As doutoras de serviço que se apresentem e digam lá se não é assim mesmo.