Uma das questões que mais tem sido levantada pelos arrendatários é o facto de não constar, no e-fatura, a informação sobre os recibos de renda.
Importa por isso esclarecer alguns detalhes a este respeito.
Primeiro que tudo, no e-fatura, estão as facturas/recibos referentes à aquisição de bens e/ou serviços, situação na qual não se incluem as rendas.
Caso o seu senhorio tenha menos de 65 anos, a consulta dos recibos de renda deverá ser feita no próprio portal das finanças, no menu Arrendamentos e depois em "consultar recibos" como "locatário". Se, no Portal das Finanças, tiver, nos seus dados pessoais o seu email, a Autoridade Tributária envia-lhe um email sempre que o recibo for emitido.
Se o senhorio tiver mais de 65 anos, não está obrigado à emissão dos recibos electrónicos, devendo entregar à Autoridade Tributária, em Janeiro de cada ano, o Modelo 44 com a informação das rendas recebidas no ano anterior. Como este impresso é entregue em papel, terá de ser recolhida, manualmente, toda a informação, pelo que é possível que demore a estar disponível no Portal das Finanças.
De qualquer maneira, é agora possível verificar o total das despesas que conferem deduções à colecta através do portal das finanças, constando, ai, o valor referente às rendas (nos casos em que tal informação já conste no site).
Quase todos nós desesperamos com as cargas das baterias dos smartphones. Eu era a primeira a por o dedo no ar e a dizer que ter de deixar as baterias acabar antes de as carregar é muito bonito mas depois fico sem bateria e outros disparates que tais.
Até ao dia que encontrei este site e percebi que “Não use o telemóvel enquanto está a carregar”, “não o deixe ligado durante a noite” ou ”deixe-o sempre morrer completamente antes de carregar” eram apenas mitos. Depois, veio este artigo da Pplware que mudou a minha forma de agir com a bateria do smarphone. Ora então para quem não queira ir consultar o artigo, aqui ficam os meus novos hábitos, no que às baterias do smartphone concerne:
1. Desligue o telefone da tomada quando estiver totalmente carregado. De acordo com a Cadex, deixar o smartphone ligado à energia e já com a carga completa provoca um stress enorme nos compostos químicos no interior da bateria. Isto porque o sistema do equipamento está permanentemente, aos pingos, a tentar colocar a carga nos 100%, sempre, sempre, sempre…
2. Não carregue até aos 100% de carga. De acordo com os dados dos fabricantes de baterias e com os dados recolhidos da utilização de baterias modernas que usamos nos smartphones, as baterias de iões de lítio não precisam de ser totalmente carregadas. Aliás, nem é desejável fazê-lo. Na verdade, segundo afirmam, é melhor não carregar totalmente, porque manter a bateria em alta tensão nos 100% (que é o que acontece na maioria das vezes quando colocamos os dispositivos a carregar) cria stress desnecessário.
3. Ligue o telefone à energia sempre que puder. Parece que afinal as baterias dos smartphones são mais felizes se forem carregadas ao poucos do que carregadas até à carga máxima. São mais felizes se forem carregadas ainda com pouca energia do que quando estão sem carga nenhuma.
4. Manter a bateria fresca. As baterias com o calor sofrem um desgaste terrível. Nunca, em caso algum, deixe o seu smartphone dentro do carro ao sol, junto a uma janela exposto à incidência directa do sol. Este é outro factor que ajuda a que uma bateria tenha uma vida muito menos saudável.
Já agora, e só porque sim, aqui ficam os mitos mais famosos sobre baterias:
Mito 1: Usar carregadores de marca diferente destrói baterias.Na verdade o que destrói as baterias são as imitações de carregadores. carregadores de marca diferente, embora não sendo ideais, funcionam muito bem.
Mito 2: Não deve usar o telemóvel enquanto carrega. Se for um carregador aprovado pela marca do telemóvel, a possibilidade de haver problemas é infima.
Mito 3: Carregar o seu telemóvel durante a noite mata a bateria. Pode faze-lo à vontade, no entanto, isso não significa que deva carregar o telemóvel a noite toda, todas as noites. Não iria encher um copo com água, se ele já estava cheio, não é? A vida útil da bateria vai durar mais se mantiver o seu telemóvel carregado entre 40% e 80%.
Mito 4: Nunca precisa de desligar o telemóvel. No minimo, deve reeniciar o seu telemóvel uma vez por semana.
Mito 5: Não carregue o seu telemóvel até que esteja completamente morto. A sua bateria tem um número finito de ciclos de carga e, cada vez que morre completamente, torna-se num outro ciclo. Logo é melhor carregar o seu telemóvel todos os dias do que fazer uma “carga de profundidade” de vez em quando.
O Natal é, sem dúvida, uma das épocas do ano que mais gosto. O Natal e tudo o que o rodeia. Uma das coisas que não pode faltar lá em casa é o presépio. Resolvi, por isso, hoje, falar-vos nesta tradição que é o único símbolo do Natal verdadeiramente inspirado nos Evangelhos e aceite por todas as religiões cristãs.
Inicialmente, na missa de Natal, aconteciam representações teatrais semi-litúrgicas que, em conjunto com as esculturas e quadros, ensinavam os fiéis sobre o nascimento de Jesus.
Em 1223 terá surgido o primeiro presépio (do lat. Praesepio e do Hebreu Manjedoura/estabulo). Foi montado em argila, por São Francisco de Assis, que, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.
O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália, e mais tarde por toda a Europa. Primeiro nas casas nobres europeias e, aos poucos, até às casas das classes mais pobres.
Nos presépios tradicionais aparecem apenas as figuras da Sagrada Família (São José, a Virgem Maria e o Menino Jesus), dos pastores e dos Três Reis Magos (para além do Burro e do boi). Mas como os portugueses gostam de ser originais, o nosso presépio tem imensas figuras que não pertencem aos presépios dos outros países e que nem sequer correspondem à época que o presépio representa. É o caso do moleiro e o seu moinho, uma lavadeira, alguns bailarinos de um rancho folclórico, uma mulher com um cântaro na cabeça, uma banda de música, entre muitos outros personagens divertidos e tipicamente portugueses.
Hoje em dia há presépios feitos em todo o tipo de material. Uns mais perecíveis que outros, uns maiores que outros, com figuras feitas em barro, madeira, arame ou plástico. Alguns presépios são tão grandes que estão em exposição o ano todo. Outros cabem quase que na palma de uma mão.
De onde é que surgiu esta figura e como é que conseguiu impor-se no imaginário colectivo da época natalícia?
Aqui estão algumas curiosidades engraçadas sobre a personagem.
O Pai Natal, a versão portuguesa do internacional “Santa Claus” (São Nicolau), usa um avantajado fato vermelho, leva montes de presentes às crianças em todo o mundo, e gosta de beber o seu copo de leite frio acompanhado de bolachinhas. Gordinho, vermelhusco e bonacheirão, conduz um trenó com várias renas e grita “Ho! Ho! Ho!” para se fazer anunciar. É figura conhecida em todo o lado e as crianças adoram-no.
I – São Nicolau foi bispo de Myra, na Anatólia (que hoje em dia faz parte da Turquia), por volta do ano 270 d.C., e tinha a reputação de distribuir, em segredo, ofertas pelos mais necessitados.
II – O Pai Natal tem vários nomes diferentes, consoante os países, incluindo: Saint Nicholas (São Nicolau), St Nick, Papai Noel, Kris Kringle, Père Noël, La Befana, SinterKlaas, Babbo Natale, Viejito Pascuero, Djed Mraz, Pai Nadal ou Joulupukki.
III – A cor original do fato do Pai Natal era o verde. O vermelho surgiu mais tarde em pinturas e depois também no famoso anúncio da Coca-Cola, e foi a partir daí que se impôs como cor natalícia por excelência.
IV – E a propósito: a Coca-Cola tem a fama de ter sido a primeira empresa a usar uma imagem do Pai Natal para fins promocionais e publicitários, em 1931. O autor do desenho foi Haddon Sundblom.
Mas a verdade é que em 1915 e depois em 1923, a White Rock Beverages já tinha usado a personagem para publicitar água mineral e ginger ale.
V – O Pai Natal foi um solteirão até cerca de 1849, quando a sua mulher (a Mãe Natal, ou Mrs Claus) foi mencionada num conto de James Rees, “Uma Lenda Natalícia” (“A Christmas Legend”).
VI – Graças aos fusos horários, o Pai Natal dispõe ao todo de 31 horas para entregar as suas prendas às crianças em todo o mundo. Mesmo assim, precisa de percorrer aproximadamente 510.000.000 km para cumprir a sua tarefa, pelo que tem de viajar a mais de 15.000 km por hora, ou seja, cerca de 4500 km por segundo. É obra!
VII – São nove as renas do Pai Natal, e dão pelos nomes de Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago (em inglês, pela mesma ordem, Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen). Os seus nomes têm origem num poema de 1823, “A Visit from St. Nicholas”, mas neste poema só são referidas oito renas. Rodolfo, a mais famosa de todas – pelo seu nariz brilhante – foi a última a ser recrutada: só se juntou à equipa em 1939, por via da popularidade da canção “Rudolph, the Red-Nosed Reindeer”.
VIII – No Canadá, o Pai Natal tem o seu próprio código postal: HOH OHO.
IX – A tradição da presença do Pai Natal nas grandes lojas e centros comerciais tem apenas 124 anos. Em 1890, o comerciante James Edgar decidiu vestir-se de Pai Natal, como estratégia de marketing para os armazéns de venda ao público de que era dono em Massachusetts. E a moda pegou!
X – No dia 24 de Dezembro de 1955, uma loja da cadeia de armazéns Sears publicou um anúncio num jornal de Colorado Springs, onde se dizia que as crianças poderiam telefonar para o Pai Natal e se incluía um número de telefone. Contudo, este número de telefone foi impresso com um erro, e as chamadas acabaram por ir parar ao Centro de Comando da Defesa Aérea Continental de Colorado Springs. O Coronel Harry Shoup encontrava-se de serviço e instruiu o seu pessoal para fornecerem a todas as crianças que telefonassem nessa noite a suposta localização aérea, em tempo real, do Pai Natal. Teve assim início uma tradição que se perpetua até aos dias de hoje, e actualmente o NORAD (North American Aerospace Defense Command) instalou um “Santa Tracker” (Rastreador do Pai Natal, em tradução livre), que fornece em sete idiomas a localização actual do Pai Natal e quais as suas próximas paragens. Além disso, o NORAD continua a atender as chamadas e emails que recebem das crianças nessa noite, para o que conta com voluntários, tanto civis como militares. Cada voluntário atende cerca de 40 telefonemas por hora, e habitualmente a equipa trata ao todo de mais de 12.000 emails e muitos milhares de telefonemas, vindos de mais de duas centenas de países e territórios. Em 2013, o site teve mais de 19 milhões de acessos na véspera de Natal, e os seus 1200 voluntários atenderam 117.371 chamadas. Nas redes sociais tiveram 146,307 seguidores no Twitter e 1,45 milhões de “gostos” no Facebook. É caso para dizer que o Pai Natal é uma verdadeira estrela!
Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceite atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegado, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. De seguida colocou alguns papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Lutero conseguiu, com esta árvore, mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de Saturnália, que coincidia com o nosso Natal.
Update: Por dica de MDJ fiquei a saber que esta tradição germânica veio parar a Portugal por mão do rei-consorte D. Fernando II que veio para o nosso país para casar com a rainha D. Maria II.