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Aprender uma coisa nova por dia

Nem sabe o bem que lhe fazia

10 Coisas que Todos devíamos saber sobre a Doença de Alzheimer

Alzheimer - Maria das Palavras (imagem Pixabay)

 

Estes factos foram recolhidos no site da Alzheimer Portugal (onde podem obter muito mais informação) com o apoio de uma porta-voz da instituição. Claro que os comentários parvos são meus. Mas nada como usar o humor para aligeirar uma situação que de ligeira não tem nada. São dez factos importantes. A saber:

 

  1. Ninguém tem Alzheimer.

O que as pessoas têm (infelizmente) é a doença de Alzheimer. O Alzheimer é o senhor Alois Alzheimer que identificou a doença em 1908. Por isso “ter Alzheimer” seria ter o senhor lá em casa – ora o homem até já morreu e a família podia não gostar muito disso. Como já foi em 1915 que morreu, aposto que vocês também não iam adorar.

 

  1. É o tipo mais comum de demência.

50 a 70% dos casos de demência são de Doença de Alzheimer. Pelo que, pelo menos, devíamos saber dizer o nome corretamente...

 

  1. Não é tão hereditária como pensamos...

A forma mais comum da Doença de Alzheimer, afeta pessoas independentemente de haver casos na família ou não e até à presente data o único fator de risco evidente para o desenvolvimento desta doença parece ser a existência prévia de um traumatismo craniano severo. Há um gene apenas identificado como estando associado à doença (ApoE14) e que portanto pode ser transmitido de pais para filhos, mas também pode ser transmitido sem que a doença se venha a manifestar (o que acontece em metade dos casos). Neste caso, nem estamos a falar do tipo mais comum de Doença de Alzheimer, mas de um tipo que se desenvolve entre os 40 e os 60 anos e que apresenta um número reduzido de casos face à Doença de Alzheimer mais comum que surge a partir dos 65.

 

  1. O esquecimento não é o único sintoma.

E se eu disser que os sintomas incluem, por exemplo, coisas simples e que não associamos normalmente à doença, como: apresentar um discurso vago durante uma conversa, perder entusiasmo na realização de atividades anteriormente apreciadas ou demorar mais tempo na realização de atividades de rotina? Faz-nos querer estar um bocadinho mais atentos, não é?

 

  1. Pode ser confundida com depressão ou...carências nutricionais!

É verdade...não tem um diagnóstico tão direto como pensávamos, pois não? As pessoas começam a ficar esquecidas e já está...Só que não! O diagnóstico, que importa ter o mais cedo possível, é obtido através de uma série de exames e análise da pessoa e do seu historial. E 100% de certezas, só mesmo após a morte, ao observar o tecido cerebral.

 

  1. Ter diabetes, colesterol, tensão alta...são fatores de risco.

Não basta não ser tão genético como pensávamos: a verdade é que podemos fazer alguma coisa para não alimentar esta doença. Uma dieta equilibrada e exercício físico podem ser chave (normalmente só ouvimos falar em exercícios mentais, mas o Sudoku não é mais importante que o “mexer o cu”). Não há nada que possa prevenir a doença de Alzheimer garantidamente (pelo menos identificado, até ao momento), mas o exercício físico e mental, bem como os bons hábitos alimentares, podem ajudar a reduzir o risco ou adiar o seu desenvolvimento.

 

  1. Devíamos todos saber um bocadinho mais sobre isto.

A Demência afeta 1 em cada quatro pessoas a partir dos 85 anos. Tendo em conta que a esperança média de vida é cada vez maior há uma alta probabilidade de nós ou um dos nossos vir a sofrer com a Doença de Alzheimer. Nesse sentido todos deveríamos ter mais informação sobre a doença, desde os fatores de risco – que já vimos que estão longe de ser maioritariamente genéticos – aos sintomas, às formas de lidar com a doença.

 

  1. As mulheres são mais afetadas.

As mulheres constituem entre dois terços e três quartos das pessoas com demência. O risco de demência duplica a cada 5 anos depois dos 65 anos, sendo a idade o maior fator de risco. A esperança média de vida é mais elevada nas mulheres, pelo que existe um maior número de mulheres com demência.

 

  1. Não há cura.

Há medicação que pode ajudar a estabilizar a doença e a combater outros efeitos da mesma (como a depressão) mas a doença não regride, nem se cura. Pelo menos não até ao momento.

 

  1. O Passeio da Memória é mais do que um passeio no parque.

O evento ocorre anualmente e em vários pontos do país e todos estamos convidados: não só doentes e cuidadores, mas toda a gente que encaixe na categoria “ser humano”. E agora que penso nisso, talvez até possam levar os vossos animais de estimação. É um importante momento de sensibilização para a doença, em torno da data em que se marca o Dia Mundial da Doença de Alzheimer (21 de Setembro) e de recolha de donativos, organizada pela Alzheimer Portugal. A inscrição/donativo são 5€ e podem juntar-se ao “Passeio” aqui. É a altura do ano em que se ouve falar mais da doença – e tendo em conta que é uma doença que pode afetar cada um de nós ou dos nossos familiares (nunca sabemos – não sou da política do medo, mas sou da política da informação-na-mão) talvez seja bom gerar todo o impacto possível. Vamos todos?

 

 

[Nota: Não é a primeira vez que se fala e Alzheimer por aqui. Ora espreitem. Este artigo também foi publicado no blog Maria das Palavras - achei que era de tal forma importante que nenhuma réplica seria demais. Partilhem também, se acharem que devem. Eu acho.]

Sigam-me no Instagram - @maria_das_palavras e no Facebook aqui. O Aprender tem tem página no Facebook: aqui.

 

As marcas do país trocado

Há marcas que fazem mais ou menos como aqueles casais do bairro da lata que chamam Carminho e José Maria aos filhos. Ou seja, os donos dão-lhes um nome que as fazem parecer uma coisa que não são, para obterem respeito. No caso, para parecer que são doutro local. Doutro país. 
Chama-se a isto, nos meandros do marketing, o foreign branding. Por exemplo, é muito comum que as marcas de cosmética utilizem nome que soam franceses porque lhes reconhecemos autoridade nisso da beleza e da moda, ou que marcas orientais usem nomes ingleses por uma questão de globalização. Eu também devia ter dado um nome francês ao meu blog (se quisesse usar esta técnica) porque é o país de onde saíram mais premiados com o Nobel da Literatura. Estou mesmo a considerar passar a Marie des Mots

Algumas marcas bem conhecidas, pelas quais dávamos uma perninha, batendo com a mão no peito, jurando que são daqui ou dali...não são. Querem jogar às adivinhas? Vamos a isso. 

A galeria de fotos seguinte apresenta-vos a marca e logo a seguir (cliquem na seta) revela o país a que pertence. Depois digam-me nos comentários quantas acertaram (se tiveram de julgar pelo nome, claro).

 

 

 

Como ver mais estatísticas do meu blog?

Depois de ter revelado que tinha chegado ao meu blog alguém com uma pesquisa muito singular. mostrando um pouca da lista que estava a consultar, alguns quiseram saber onde é que eu ia buscar aquela informação tão detalhada.

Ora bem, a maior parte das pessoas tem blog no Sapo, no Blogger ou Wordpress e tem acesso a algumas estatísticas básicas. Mas o nosso amigo Google pode ajudar-nos a obter muito mais informação sobre o nosso blog: o que procura quem nos visita, a que hora do dia chega mais gente ao blog, se vêm do computador ou de um tablet ou telemóvel, que páginas estão a ver em tempo real ou o que escrevem no Google que as faz chegar cá e outras mil e trezentas coisas (assim por alto). Quanto mais à vontade estiverem com a plataforma, mais poderão descobrir sobre o vosso blog, quem chega e como o utiliza e dessa forma tomar ações que o façam crescer ainda mais. 

 

Google Analytics - Como Comear

 

De uma forma bastante simples e resumida, eis o que têm de fazer:

1. Inscrição gratuita no Google Analytics com qualquer conta de email aqui.

2. Criar uma conta Google Analytics para o vosso Blog seguindo os passos de Criar Conta com alguns dados básicos como o nome e URL do blog

3. Colocar o bocadinho de código que o Google vos vai dar no meio do código do vosso blog, de acordo com as instruções da página. No caso do Sapo, colam o código num dos componentes em Template > Layout > Adicionar Componente (copiam para lá o código e) > Guardar

 

O Google demora apenas umas horas para fazer a primeira verificação e a partir desse momento têm estatísticas em tempo real, com toda a informação interligada. Por exemplo, podem ver qual o nº de pessoas que chega ao blog em qualquer período de tempo a partir do motor de pesquisa do próprio Google no relatório Aquisição > Todo o Tráfego > Canais. Os resultados aí indicados como Pesquisa Orgânica são essas pessoas. E, se clicarem nessa linha, ficam a saber que palavras chave usaram (notem que apenas há dados das pessoas que permitem essa recolha de informação pelo browser).

 

Como nem tudo é perfeito também há coisas que não funcionam tão bem. Por exemplo, todos os blogs do Sapo têm domínio sapo.pt e o Google acha que é tudo a mesma coisa, e confunde-os nas estatísticas. Mas OK, dá para ver outras coisas e não dispenso na mesma as estatísticas do Sapinho para complementar a informação. 
Depois é um questão de explorarem, mas notem que o Google além de disponibilizar esta plataforma gratuitamente, ainda é um fofo e disponibiliza tutoriais que vos podem ensinar e esclarecer rapidamente. Podem consultá-los aqui.

Se o assunto vos interessar de vez em quando também posso deixar aqui umas dicas mais específicas acerca dos relatórios que uso mais frequentemente e de algumas funções básicas como mudar o período de visualização dos dados, cruzar dimensões dos mesmos ou criar e medir objetivos. 

Que as estatísticas estejam convosco!

 

Champô Seco - O S.Sebastião dos cabelos oleosos

Mais alguém aqui com cabelos de tendência oleosa? Do género, dois dias sem lavar o cabelo dá para abrir uma destilaria de azeite?
Farta/os de ouvir que para o cabelo ser menos oleoso é preciso lavá-lo menos, mas se não o lavarem sempre nem se sentem bem em sair de casa, porque de manhã para a noite ele já começa a perder volume e parecer escorrido e luzidio (mesmo que ainda só vocês consigam ver aqueles primeiros sinais)?

Não temam, pois vai sair do nevoeiro este conselho precioso: usem champô seco. 

Klorane Champo Seco - Continente

 


O champô seco é basicamente um spray para usarem no cabelo (como se de uma embalagem de laca se tratasse) e que absorve a sujidade do cabelo, deixando limpo e mais volumoso. 

Quando utilizar? Podem usar em caso de SOS; quando já estão atrasado/as para lavar o cabelo e têm mesmo de sair de casa (com bom aspeto, de preferência) ou mesmo mais regularmente, entre lavagens para as espaçar e descansar o couro cabeludo da água e consequente humidade que lhe alimenta a tendência oleosa - e parece que ainda ajuda à nutrição do cabelo porque deixamos atuar por mais tempos os óleos naturais que o nosso couro cabeludo produz. São também aconselhados para franjas (que têm mais tendência a ganhar oleosidade, independentemente do tipo de cabelo) e até há quem defenda que podem ser usados logo após a lavagem para que a aderência da sujidade ao longo das horas seja menor. Suponho que também são boa solução para certos tipos de viagem - ou para acampar, se forem esse tipo de pessoas que eu não compreendo...

Como utilizar? Basta agitar a embalagem, pulverizar o cabelo a certa distância, em várias linhas da raiz (cada embalagem traz instruções) e pentear para nos livrarmos do pó branco que é normal ficar no cabelo aquando da pulverização (são os agentes que atuam). 
No fim estão de aspeto fresco e fofo.

Tenho usado o champô seco de aveia da Klorane, por um motivo de conveniência - vende-se no Continente, na Well's, a 11.50€ (e ainda tenho algum desconto em cartão), mas sei que há muito mais variedades e mais barato também. Aliás, o melhor de todos que usei, foi surripiado à minha irmã e é uma embalagem vermelha da Schwarzkopf que se compra em lojas especializadas em produtos capilares (não sou a única a aconselhar). Aconselhem-se com o/a vosso/a cabeleireiro para mais informações ou leiam artigos online sobre o assunto como este ou este. Mas garanto que não se vão arrepender. 

 

Schwarzkopf.jpg

 

Dicas da Maria na cozinha

Cozinha (Imagem Pixabay)


Partilho convosco algumas das mais importantes pérolas que tenho aprendido nos últimos anos, aqui e ali (e depois de fazer muitas asneiras):

 

  • Os frascos de polpa de tomate já abertos devem guardar-se de pernas para baixo no frigorífico para evitar que ganhem bolor.
  • As cebolas e as batatas não se devem guardar juntas.
  • Dentes de alho no frigorífico não. Mas de os queremos conservar melhor é botar em azeite num frasco.
  • Sim, as claras e gemas de ovo podem congelar-se.
  • Põe mesmo bagos de arroz no sal para evitar a humidade que o faz pespegar-se todo.
  • A melhor maneira de não te morrer a salsa no vaso...é comprares já colhida e usares. Ponto.
  • Descongela e tempera sempre a carne com antecedência e assim nem tens de ser grande cozinheira que o sabor será maravilhoso.
  • As facas não se podem lavar com água quente, que a lâmina sofre com a temperatura e fica a cortar pior.
  • Sopra sempre antes de provares, pelamordedeus.
  • Afasta o tablet e/ou o telemóvel dos cozinhados. Muito a sério.
  • Oregãos melhoram tudo – e as ervas e especiarias no geral ajudam a diminuir o uso de sal.
  • Os ovos deve estar à temperatura ambiente para se baterem as claras com mais eficácia (bem como a maior parte dos ingredientes dos bolos). Em relação a bater claras também ajuda juntar umas pedrinhas de sal ou umas gotas e sumo de limão.
  • Entalem as batatas (cozer por 10 minutos com sal) antes de as levarem ao forno. Faz com quem não levem mil horas a assar bonitinhas.
  • Usem avental ou preparem-se para as consequências (eu preparo-me para as consequências, apesar da minha avó me ter oferecido já dezenas de aventais bordados).

 

E a regra mais importante: partilhem sem pudor todas as receitas e dicas . Para que tenham a sorte de serem brindados com o jantar feito (e em bom) o maior número de vezes possível. , Moço?

 

Menino ou menina?

Menino ou menina? - Maria das Palavras | Imagem Pixabay

Mas, afinal, o que determina o sexo do bebé?

E - não menos importante - por que raio vou escrever sobre isto agora?

Respondo primeiro à segunda. 
Ando a ler o livro D.Teresa. E como qualquer história que meta reis e sucessões, as mulheres sofrem uma pressão danada para dar à luz filhos varões. Não ensinara a ciência ainda nesse tempo aos magnânimos e exigentes reis (que se não vissem chegar descendência masculina, trocavam a esposa) que a "culpa" era apenas e só deles. 

Vamos aos factos: é o homem que determina o sexo do seu filho.
O género é determinado por dois cromossomas. Um materno, que é sempre X. E um paterno, que vai no espermatozóide, e que pode ser X ou Y. Se a combinação for XX é uma menina. Se a combinação for XY é um menino.

A fonte deste post é uma professora de ciências de algum dos anos do meu ensino básico. Aparentemente o seu nome não se fixou tão bem na minha mente como a fórmula dela para eu decorar a distinção do género: quando tem pilinha, é menino (o Y, dizia ela, tem pilinha).

 

Como não perder pitada dos meus blogs favoritos

Há muito boa gente que gosta de ler blogs mais do que de pãezinhos quentes com manteiga. Acho que tem qualquer coisa a ver com os blogs não terem tantos hidratos.
Quando comecei a seguir blogs não passavam de uma mão cheia deles e portanto a coisa estava fácil de controlar. Digitava "apip..." e a minha barra de navegação já sabia que eu queria ir espreitar sobre a mais doce.  Mas hoje em dia tenho mais blogs debaixo d'olho que a Angelina Jolie tem crianças para adotar. E pipocas há muitas. Portanto tive de me atualizar. 


Se não querem perder pitada do Aprender uma coisa nova por dia, do Maria das Palavras ou qualquer outro blog de qualidade inferior (hehehehe) sigam uma destas sugestões:

 

1) Favoritar. Esta é a menos dinâmica, mas ainda assim há quem prefira. Quer usem Internet Explorer (hahaha! ainda?), Firefox (geeeeeeks), Safari (seus snobs) ou Chrome (pessoas perfeitas como eu) há sempre uma opção para adicionar sites aos favoritos e podem criar uma pasta específica para blogs. Quando têm um bocadinho, vão dar a volta. Mas têm de ir a todos os que tiverem na lista, enquanto as soluções seguintes vos entregam logo de bandeja os blogs onde há novos textos.

 

2) Bloglovin. Eu sou suspeita, mas como é o que uso acho que é a melhor opção. Adicionam-se os URL dos blogs que gostamos, todos aos molho ou organizados por pastas, e quando visitamos a plataforma (no computador ou via aplicação mobile) estão lá por ordem cronológica - do mais recente ao mais antigo - os posts que entretanto saíram. Também podem adicionar os posts que mais gostarem de ler ou os mais úteis aos favoritos do Bloglovin (que também podem organizar por pastas) e assim não perdem o tino aos vossos textos preferidos. Pelo menos em Chrome, tem ainda uma extensão que podem instalar e que vos mostra num cantinho do ecrã quantos posts novos têm para ler a cada momento. A mal da produtividade, claro.

 

Bloglovin

 

3) Feedly. Funciona mais ou menos como o Bloglovin: adicionam blogs para seguir e depois têm lá tudo reunido. Não conheço tão bem, mas ha muita gente que prefere. Tal como o anterior também dá sugestões relacionadas com as áreas que vos interessam ou blogs que já seguem e é muito fácil de usar.

 

Feedly

 

 

4) Leituras do Sapo. Esta só vale para o pessoal cá do bairro Sapo Blogs mas é bem catita - já estou a ver-nos a saltar, agarrados pelos ombros a gritar o cântico: E QUEM NÃO SALTA NÃO É DO SAPOOOOO. Se seguem o perfil de bloggers do Sapo os seus posts vão aparecer automaticamente na área de Leituras e depois é só ir lendo por ali abaixo. O blogger também tem uma lista de leituras semelhante mas eu não confio neles, porque antes usava para este efeito de seguir sites e blogs uma plataforma do Google que era bem gira e eles acabaram com ela sem me pedir permissão.


Outras opções haverá e conto com as vossas muy apreciadas sugestões, mas o importante é que estejam sempre a par das últimas novidades dos vossos cantos favoritos. Isto se não tiverem nada melhor para fazer...como estudar ou aspirar a casa.

 

O que a farmacêutica uniu, o homem não deve separar

Não é aconselhável que se dividam os comprimidos a meio se não têm claramente um sulco a dividi-los (e não for um profissional a recomendá-lo). 

Comprimido

Porque não?

- Nem sempre as pessoas têm noção da dose adequada.
- Embora os dois lados do comprimido possam parecer iguais, não quer dizer que as substâncias estejam igualmente distribuídas.
- Há comprimidos difíceis de dividir, o que, mesmo com o uso de instrumentos adequados, pode resultar numa partição desigual ou lascas de comprimidos soltas.
- Nem todos os comprimidos podem dividir-se. Por exemplo, há cápsulas revestidas com substâncias que ajudam na libertação das substâncias do medicamento.


A divisão de comprimidos é algo que as pessoas fazem para “poupar” carteira e ingestão de fármacos, quando por exemplo têm uma dor que não acham que não justifica 1000 mg de paracetamol, mas é a única dosagem que têm à mão.

Contudo, a partição de alguns medicamentos pode, como vimos, prejudicar a sua eficácia e, portanto, sobretudo se este não estiver sulcado, e definitivamente se se tratar de um medicamento revestido, deve evitar-se esta prática.

Em caso de dúvida,  devem seguir-se sempre as instruções do médico ou farmacêutico.


Isto era algo que eu sabia vagamente e me vi confrontada a descobrir provas quando um amigo duvidou de mim. Foi aqui (mas com validação de muitos outros sites) que pude confirmar a informação constante neste post e completei-a com as desvantagens enumeradas pela FDA .
As doutoras de serviço que se apresentem e digam lá se não é assim mesmo. 

Porque é que o bocejo se pega?

Vivia há muito tempo com esta questão...ouvia dizer que se alguém de quem gostamos muito boceja, nós imitamos - se não gostarmos da pessoa não acontece. Ora, como eu tenho a certeza que não gosto particularmente daquele desconhecido meio sujo que ontem bocejou à minha frente no metro e me fez bocejar também...tirei a questão a limpo.

Em primeiro lugar, não há uma concordância científica em relação à origem do bocejo, apesar de ser normalmente associado ao cansaço. A teoria mais comum é de que é um movimento involuntário causado pela falta de oxigénio. Significa que ocorre quando:

  • Os nossos músculos não estão bem relaxados e portanto os sacanas dos pulmões não estão a fazer o oxigénio chegar bem, bem, bem a todo lado e nas melhores condições. Isto pode querer dizer que precisamos de mais exercício (sintam-se à vontade para ignorar esta parte).
  • O ambiente em que estamos precisa de mais ventilação e portanto não ajuda a suprir as nossas necessidades de oxigénio.

 

Assim, o bocejo é um reflexo que nos põe o sangue a circular, oxigenando os canais todos, abrindo-os. Basicamente, ajuda os pulmões a distender os alvéolos - tal como o faz um bom suspiro. Serve ainda de excitante quando estamos sonolentos, o que se pode tornar bem útil. Mas atenção, não se ponham a bocejar à frente do chefe com a desculpa que estão a fazer exercícios de oxigenação para ficarem mais produtivos.



Então, afinal, porque se pega o bocejo?

Por um motivo que não tem nada a ver com isto do oxigénio, mas que é inerente ao ser humano. Um outro reflexo, cortesia do nosso cérebro, mais especificamente do córtex pré-motor e uns simpáticos de uns tipos chamados neurónios-espelho. A questão é que o ser humano, por causa destes meninos, tem tendência para imitar tudo o que vê. É verdade! Se não fosse a existência de um outro córtex, o pré-frontal, éramos todos mimos de profissão. Assim, só imitamos os reflexos mais involuntários, que envolvem a amígdala e o hipótalamo. E só o facto de ser ler a palavra BOCEJO pode despoletar esse reflexo. Já estão a bocejar? Quero ver mãozinhas no ar.

Bocejar

 

Continua a haver alguns estudos que sugerem que tem a ver com a empatia com a pessoa que se vê bocejar, mas vou ignorar esses, visto que não me apetece nada admitir que tenho uma ligação emocional com o tal senhor do metro.


E pronto, isto foi o que aprendi sobre o bicho-bocejo e espero que tenham aprendido qualquer coisa com este texto também. Caso tenham formação médica ou ciêntífica  e eu tenha dito algum disparate, façam favor de corrigir - sem apontar o dedo, que é feio.