- Não vale a pena fazer a revisão da matéria dada, pois não? Vocês vão aos dois primeiros posts, e aplicam o método de triagem a cada uma das divisões...
Eu advogo, ao contrário da Marie Kondo, que se deve fazer uma divisão de cada vez. Estou a pensar na minha casa, muito provavelmente... o seu método, Konmari (procurem vídeos no you tube; há por exemplo, este com a Ellen, em que ela ensina a dobrar as peças de roupa, e garanto que é mais fácil de que parece no livro) advoga que se junte TODA a roupa, indo-a buscar a todas as divisões em que esta esteja, faça uma pilha, e escolha tudo. O método que ela usa para decidir se fica ou não com a peça é sensorial: ela encosta a peça ao peito fecha os olhos e se esta lhe transmitir alegria, fica, se não, lixo ou reciclagem. Antes disso ainda agradece à peça (coisa própria da cultura japonesa, que compreendo mas nem vale a pena explicar).
Isso do escolher toda a roupa de uma assentada parece-me uma tarefa que consumiria imeeeenso tempo, e convém não nos esgotarmos, senão pode muito bem acontecer que a meio, devido ao cansaço e stress que a coisa provoca, comecemos a escolher à parva e acabemos por desistir e não destralhar mais nada. Isto se tiverem um feitio como o meu.
Portanto, como dizia, acho a forma como ela distribui a ordem do destralhamento, e que pode ler nos seus livros, que estão publicados em português, Arrume a sua casa, arrume a sua vida e Alegria (o primeiro é mais abrangente, o segundo mais prático), eficaz, mas defendo um ataque mais suave, uma divisão por sua vez. Sim, tenho noção que isso vai fazer que provavelmente no final tenhamos de rever o que já destralhámos, porque haverão sempre mais objetos a surgir, mas acho que passar a pente fino a primeira seleção uma segunda ou terceira vez, só melhora o resultado final.
Depois temos o famoso metodo Flylady: destralhar 15 minutos de cada vez, de timer em punho, e a regra incontornável de deixar o lava-loiças incólume antes de se deitar... se não tem muito tempo livre, pode ser a solução para manter a casa mais ou menos sob controle, mas acredite que sem um mergulho no caos, 15 minutos de manhã e outros à noite vão parecer como pagar um cartão de crédito pelo o valor mínimo: a ver, nunca fica pago... mas depois de destralhar dará jeito para manter a casa sob controle.
E depois há inúmeros blogues que dão ideias de como destralhar, aprimorar, poupar.... eu gosto do Living well spending less, da Ruth Soukup, cuja tradução do livro Unstuffed, decluttering your home, mind and soul chegou a Portugal em Agosto do ano passado com o nome Organize e simplifique a casa, a mente, a alma.
Esta autora faz uma pergunta que acho pertinente: quem é que traz a tralha para casa? Que tipo de tralha tem? Ela fala da tralha (que comprou durante anos), para organizar tralha - soa familiar?
Como ela, eu chego à conclusão que sou eu. Sou eu que faço as compras para a casa - todas. E já de um ano a esta parte que antes de comprar o que quer que seja, penso "onde é que vou guardar? Faz-me falta? O que é que posso deitar fora para adicionar este item às minhas coisas?" E se a resposta for positiva, muitas vezes ainda lhe dou de poucos dias a uma semana de "banho maria" - se ao fim desse tempo ainda achar que vale a pena, avanço.
Ainda assim, volta não volta levo as mãos à cabeça... por isso, acho que a solução é mesmo a que ela passou a usar: fugir das lojas. Levar lista e cingir-se a ela.
De qualquer forma, ter uma casa destralhada, e que se mantenha assim, é um trabalho constante - apesar de acreditar que vamos incorporando hábitos (este artigo sobre o hábito merece uma vista de olhos), que acabam por se tornar automáticos. Por isso, antes de se atirar a uma divisão - o quarto ou outra) e mergulhar numa pilha de roupa, será boa ideia pensar no porquê.
Porque é que quer uma casa destralhada?
Sente-se, feche os olhos e imagine a sua casa como gostaria que esta estivesse. O que faria? Receberia mais vezes os seus amigos? Imagine a alegria que isso lhe traria. Iria sentir-se mais relaxada no quarto com este mais vazio, e fácil de manter limpo e arrumado? Imagine-o e sinta essa paz e tranquilidade...
Agora abra os olhos e se necessário faça uma lista dos prós e contras - tenha em consideração que esta é uma tarefa que lhe vai consumir tempo e energia - mas que, segundo a minha pessoa, vale a pena. Mas tem que ser VOCÊ a decidir se quer iniciar essa jornada.
Quer? A sério?
Então vamos juntas.
Abril vai ser o mês do destralhamento aqui em casa, e vou colocar fotos e relatos do processo no meu blogue. Se aceita o desafio, vá passando por lá, inspire-se e console-se: comparada com a minha confusão, a sua tralha provavelmente vai parecer bem menos caótica...
Espero-o por lá...
Aqui neste canto, a atualização vai continuar, com um novo tema e um novo autor, e daqui a uns tempos, voltarei.
Tenham uma excelente Pascoa e até um dia destes. Aqui ou no meu espaço
Hoje vou desafiá-lo a dar uma volta pela sua casa, com calma - e não se preocupe que eu estou aqui, pense em mim como um grilo-consciência (como o do Pinóquio)...
Passe divisão a divisão, e repare nas coisas que podiam não estar lá; no que daria um ar mais arrumado, mais clean à divisão (calma que não vou dizer para pôr nada no lixo!). Se quiser, porque poderá dar jeito, faça-se acompanhar por um bloco e lápis, e vá fazendo anotações: verá que vão ser úteis. Além disso, veja as coisas que nunca ou raramente usa - eletrodomésticos, por exemplo... - e o espaço que ocupam.
Faça tudo isto sem qualquer tipo de julgamento. Estão lá, é um facto. O importante é ter consciência disso - e de cada uma.
A seguir sente-se confortavelmente, e pegue no caderno.
(e este é o momento de fazer um chá)
E então analise: como seria a sua vida sem os objetos que viu e terá anotado? Alguns farão, de facto diferença: o sofá sem almofadas não seria tão confortável, muito provavelmente! No entanto, as seis molduras sobre a consola talvez estejam a mais, e possa diminuir o número. E se for possível colocar na parede as que decidir manter (se as seis o fazem feliz, mantenha-as!), é um ponto extra: a superfície horizontal ficará mais livre, e a limpeza será muito mais fácil!
Acabe com o ruído visual. Tudo o que lhe prendeu o olhar e o fez pensar duas vezes, considere a opção de o tirar do local onde está e guardá-lo longe da vista (ou, em última instância... já sabe...)
E deixem-me abordar aqueles clichés - porque não deve haver casa onde este não estejam presentes: comecemos pelos pequenos eletrodomésticos... a maquina de fazer pão, quando foi a última vez que a usou? E o espiralizador? A máquina de fazer sopa, o abre-latas+afiador, a batedeira elétrica, a varinha mágica, o robot de cozinha... vocês preencham com os restantes, risquem o que não interessa do que escrevi - mas fiquem com a ideia geral: quais usa e quais não usa? Se não usa, DÊ!
Nota: eu acho que uma batedeira elétrica, mesmo que seja usada apenas uma vez por ano, é de manter. E tenho um espiralizador elétrico na caixa há seis meses que não tenciono deitar fora porque vou usá-lo este verão... agora se entrar no Outono sem o ter usado, dou-o. Ou vendo-o, que ainda estará na garantia...
Muito importante é cada coisa ter um lugar!
Produtos de limpeza
Outro problema: os produtos de limpeza. Será mesmo preciso um para os vidros, outro para a bancada, mais um para o inox, outro para a vitrocerâmica, um para os azulejos, outro para os ladrilhos, outro ainda para as loiças da casa de banho,um desinfetante para o sanitário, e produtos diferentes uns para a cozinha e outros para a casa de banho? Toalhinhas anti estáticas para o pó nas superfícies horizontais, espanador para as verticais e os quadros, mais os candeeiros, mopa seca para tirar o pó do chão de madeira/flutuante, mopa húmida para dar um jeitinho no chão da cozinha ou casa de banho, mais a esfregona o balde (com pedal, pois claro!) e a vassoura mais a pá? Não esquecer o(s) aspiradores... cá em casa há quatro: o mini aspirador, o vertical, o ciclónico e o que aspira-e-purifica-o-ar, me custou uma pipa de massa há um ror de anos e é enorme e tãããão feio... ah e ainda há o do carro, para ligar ao isqueiro, que não saiu da caixa.
A minha seleção de produtos de limpeza (e passo a publicidade): para loiças de casa de banho portas de armários (que não de madeira) em toda a casa: Cif creme. E aqui não uso sucedâneos, tem mesmo de ser Cif. Para a bancada, a mesa da cozinha, e a vitrocerâmica uso um vaporizador lava tudo anti bacteriano, que também pode ser usado na casa de banho, na bancada do lavatório, por exemplo (embora eu prefira o Cif creme). Para os inox da cozinha uso o liquido de lavar a louça e enxaguo bem. Azulejos: água com o mesmo detergente que usam para os ladrilhos e um paninho de micro fibra. Vidros e espelhos pedem um produto especifico, tal como o soalho de madeira/flutuante.
Ora, até agora:
Cif creme;
lava tudo anti bacteriano (nada de detol que é muito forte);
detergente para pavimentos duros;
limpa vidros;
detergentepara chão de madeira;
liquido lava loiça;
E falta um produto que, apesar de tóxico, é incontornável:
lixívia (uso em gel).
Mesmo que só seja usada ocasionalmente, é obrigatório ter uma embalagem em casa (uso para os sanitários, e é em gel por isso mesmo).
Sete embalagens, portanto!
Para o pó uso paninhos da swiffer (ai, a pegada ecológica!) e espanador da mesma marca. A isto juntam-se os paninhos de micro fibra, que são reutilizáveis (são vendidos em packs de cinco ou seis no hipermercado, e também são indicados para o carro por isso às vezes estão nessa secção).
Tenha UM aspirador, por favor! Eu vou ficar com o ciclónico sem saco e vou ponderar o mini aspirador, os outros vou despachá-los.
E as incontornáveis vassoura, pá, balde e esfregona.
- aqui vale investir numa boa vassoura, daquelas com uma barra de esponja de um dos lados, para apanhar pó fininho (a minha é vileda e já a tenho à imenso tempo), e o balde com pedal faz realmente diferença (tenho da mesma marca), embora tenham quase sido preciso aulas para usar aquilo como deve ser - dadas pelo meu marido que tem mais jeito para estas novidades que eu...), e para o chão de madeira/flutuante, é mesmo importante a esfregona estar quase seca quando lhe toca...
Só para terminar este post, e em jeito de conclusão:
Invista em coisas que, para além do serviço bem feito, durem mais tempo. Por isso a minha vassoura, balde e esfregona foram um pouco mais caros (mas se tivesse ido aos mais económicos já teria repetido a compra, e estes ainda estão para durar...)
Use o mesmo produto de limpeza para mais finalidades de que as indicadas na embalagem: seja criativo, e não se esqueça que há indicações que são puro marketing. Mas com bom senso! Produtos abrasivos (caso do Cif creme) devem ser usados com segurança, não invente com esses!
E agora veja o espaço que ganhou no armário dos produtos de limpeza ;) Palmadinha nas costas!
P.S: Teria imensa coisa para dizer sobre estes assuntos, mas amanhã é o último dia em que este tema será abordado - segunda feira, o Aprender uma coisa nova por dia estará a cargo de uma colega que falará de um tema diferente. Vou tentar fazer um post abrangente estilo 101, dicas práticas para maximizar o efeito visual ou como limpar a casa em três tempos... ainda não sei. Deixem ideias até amanhã de manhã. Digam-me o que gostavam mesmo de ver abordado!
A roupa, os sapatos e as carteiras já ficaram tratados ontem, não foi? Então hoje vamos aos acessórios. Comece pelos lenços e cachecóis. Escolha, e seja implacável. Honestamente, é das coisas que mais que custam selecionar, porque tenho um fraquinho bastaste forte por écharpes (ainda por cima disfarçam uma qualquer barriguinha que exista, e compõem qualquer visual, por mais básico que seja... e pronto, não estou a ajudar nada...)
Comece por detetar defeitos visíveis: fios puxados, pequenos buracos, borbotos... lixo ou reciclagem.
Depois use a regra última vez que usou: não usa há mais de duas estações? Dar.
E agora abra o roupeiro. Olhe para as cores do vestuário exposto, e veja quais não conjugam com nada (pense também nas cores das bolsas e dos sapatos). Não encaixa? Dar.
A pilha reduziu significativamente? Ótimo! Agora pense no espaço onde as vai arrumar. Se possível compre um daqueles cabides com alvéolos, próprios para o efeito, coloque-as aí e pendure - ou vá ao Pintrest e escolha uma das muitas excelentes e simples ideias.... Não cabem todas? Volte a vê-las e decida quais lhe custa menos pôr na pilha Dar e despeça-se delas...
Os outros acessórios são os brincos, anéis, pulseiras... aconselho uma caixa com divisórias para guardar anéis, brincos e pulseiras flexíveis. Para os colares pode colar ganchos na parede interior do roupeiro - ou na porta, se tiver portas de abrir, e não de deslizar. Aliás, neste caso, existem uns organizadores de pendurar, com bolsas transparentes para poder ver tudo de relance...
Tenho uma dificuldade absurda em escolher objetos pequenos... mas não se assuste: separe brincos, anéis, pulseiras, colares. O que sobrar ponha à parte num grupo de diversos. Agora olhe para uma categoria de cada vez. tenha em conta o seguinte: tem UM corpo, e a semana tem SETE DIAS. 30 pares de brincos e 20 colares não lhe parecem excessivos? Reduza. Fique apenas com o que gosta MESMO de usar. Dê - ou venda* - o restante.
Aquelas pecinhas que não tem a certeza se consegue viver sem, meta numa caixa, e feche-a com fita cola larga e coloque-lhe uma etiqueta com a data. Guarde-a, de preferência fora do quarto.
Se seis meses depois não tiver recorrido à mesma, despache-a. Eu aconselho a dá-la assim, sem abrir, mas se acha que pode vender alguma coisa, está por sua conta e risco...
Cosméticos
Agora uma pergunta: tem toucador no quarto? Se tem, é natural ter cosméticos na divisão, caso contrário
NÃO É!
E se não é pode fazer uma de duas coisas: pegue nestes, enfie numa caixa e leve para a casa de banho, onde fará a seleção posteriormente, ou vá buscar os da casa de banho e faça a seleção no quarto. Se forem muitos, se calhar é preferível fazê-lo no quarto - tem mais espaço e pode sentar-se na cama enquanto o faz.
Pegue em dois toalhões turcos e estenda sobre a colcha - para o caso de, se derramar algo, o acidente não sujar a mesma. Separe os produtos de tratamento+limpeza dos de maquilhagem, e escolha por quais começar. Eu vou pelos de tratamento+limpeza, que à partida, serão em menor número.
Tenha em atenção que:
- os cosméticos depois de abertos (ainda que tenha sido para cheirar!) têm 12 meses de prazo. Não arrisque!
- acha que água micelar/gel de limpeza/leite/loção tónica, só porque estão em promoção, são de açambarcar? Não são!!!! Tome atenção ao que usa na sua rotina de limpeza de rosto, e no máximo, tenha uma embalagem extra, fechadíssima e guardada num local com pouca luz. É que além de ocuparem espaço, estragam-se...
O mesmo é válido para os cremes de contorno de olhos hidratante e nutritivo, produtos de tratamento, séruns. Não usa sérum? Não compre na esperança de o fazer e se comprou e mais uma vez não usou, despache (se estiver fechado, dê) Idem para tudo o resto, guardando uma embalagem extra fechada de cada um dos que de facto usa, o máximo.
Os fond de teint (ou bases com cor) duram seis meses depois de abertas, dizem os dermatologistas, sabia? Lixo.
Idem para os corretores/iluminadores - que são especialmente complicados porque usados perto da vista: lixo. E por falar em olhos: máscara, eye lyner, 6 meses (maximo!), lixo.
Sombra de olhos se não apresentar alterações, não se preocupe. Mas se tem muitas, cinja-se aos tons que usa e despache as restantes - considere dar, ou lixo. Lápis, idem (atenção, se aplica no interior da pálpebra aplica-se a regra dos seis meses). Batons, 12 meses.
Sombras e demais produtos para sobrancelhas: esteja atenta a alguma alteração (tipo bolor), caso contrário pode usar, idem para os blush em pó, para os pós compactos ou soltos, para os pós bronzeadores.
Blush em creme, aos seis meses verifique se a textura se mantém inalterada. Caso esteja com um aspeto minimamente duvidoso, lixo.
E nisto, há duas hipóteses que me saltam à vista: ou ficou praticamente sem maquilhagem, e terá de ir às compras, ou o que possui está conforme as regras. Em qualquer caso, seja seletiva; o seu arsenal deverá ser constituído por
- um fond de teint/base com cor - não se esqueça de no Verão mudar para um tom mais escuro...
- um corretor,
- um pó compacto ou solto (o compacto dá para usar em casa e na rua, pense nisso),
- um blush em pó ou um pó bronzeador (depende do seu tom de pele e hábitos),
- um conjunto de quatro sombras nos tons que prefere (eu uso declinações sobre tons terra, sendo que uma tem brilho),
- um lápis khôl,
- uma máscara de pestanas.
E os batons (como os vernizes de unha), que até parece que fazem criação! Escolha um nude, um dentro dos tons terra e um para os rosas/magenta. E se se atreve, um vermelho. Ah, e não se esqueça de um bálsamo labial!
Material para mani/pedi e os produtos para o corpo vamos deixar para a casa de banho...
Vamos fazer uma pausa e prestar atenção ao espaço vazio que criámos... tem uma, duas gavetas disponíveis? Ótimo. Porque falta ver a roupa interior e aqueles pequenos eletrodomésticos que temos na divisão. Serão eles (eventualmente) um termoventilador, um ou dois sacos de água quente elétricos, uma ficha ou extensão tripla para ligar os carregadores, o candeeiro de mesa de cabeceira e um terceiro qualquer coisa... ora se tem duas gavetas livres, use uma para guardar esses pequenos invasores e respetivos cabos.
Na segunda gaveta, coloque a roupa interior. E vamos, faça a seleção que já sabe como é! Mas aqui a segunda hipótese é sempre Lixo. Nunca se dá roupa interior que não esteja nova!
Finalmente, medicamentos - tal como óculos de leitura - devem ir para a gaveta da mesa de cabeceira. Se a sua não tem gaveta, coloque numa caixa bonita. O tampo da mesa deve estar sempre limpo - pronto, com o livro que está a ler no momento...
Falta só libertar as superfícies verticais de tralha decorativa e pronto! Agora limpe o pó e aspire!
Quarto: DONE
*para vender, fotografe e coloque as fotos online o mais rapidamente possível. Peça preços baixos, a ideia é que as peças deixem a sua casa depressa. Passado um mês, o que não vendeu DÊ. Sem pensar duas vezes.
Quantos de nós não sonharam já com a simplificação de uma casa - e de uma vida - minimalista? A liberdade de restringir ao mínimo as inúmeras solicitações diárias em matéria de escolha, planeamento, atenção, a pressão de uma casa que nunca está arrumada, o pânico quando tocam à campainha e não esperamos ninguém... soa familiar?
Pois que o minimalismo parece conseguir poupar-nos a isso tudo. Se tivermos menos objetos decorativos, as superfícies planas mais desimpedidas, é muito mais fácil deixar a casa arrumada em pouquíssimos minutos - e na hora de limpar é uma brincadeira de crianças!
E, por exemplo, um guarda roupa mais restrito em numero de peças não temos de passar largos minutos a dar voltas à cabeça sobre o que vamos vestir! Não quer isto dizer que repliquemos os exemplos de Steve Jobs ou Einstein, e tenhamos um guarda roupa cheio de N camisolas, calças e ténis iguais, ou de fatos cinzentos, camisas brancas e gravatas similares! Existem muitas formas de o conseguir sem entrarmos em extremismos.
Aliás, como vão ver, o método que defenderei é (relativamente) maleável à personalidade de cada um e passa pela adaptação mix and match de alguns métodos comprovados.
Mas comecemos pelo mais importante...
Se queremos uma casa apenas o que nos facilita a vida, qual é a primeira coisa a fazer?
Escolher, dar ou deitar fora, sem dó nem piedade.
Existem várias estratégias; a que preconizo é um apanhado entre métodos de que deixarei os links na lista bibliográfica - e webliográfica - de apoio.
Disponha de três caixas, e um saco para lixo de pelo menos 120 litros. Etiquete uma caixa com DAR, outra com GUARDAR a terceira, RECICLAR e pode optar por uma extra, com ARRANJAR.
Entretanto escolha a divisão da casa por onde quer iniciar o processo (este é o "meu " método) e usando um cesto, remova desta tudo o que é de outras divisões da casa e retire do aposento. Agora, faça o inventário dos objetos que a divisão comporta.
Por exemplo, roupa de vestir, roupa de casa, sapatos, acessórios, livros, cosméticos, medicamentos, objetos decorativos, revistas, cadernos, lápis, canetas e marcadores, pequenos eletrodomésticos (acreditem tenho isto tudo no meu quarto... e mais algumas coisas...).
Inventário feito, escolha um dos grupos para começar - sugiro a roupa - e junte todas as peças que se encontram na divisão. Separe a roupa de casa da de vestir, e restrinja-se à de vestir. Não se esqueça de esvaziar o armário e as gavetas da cómoda.
Impressionante a quantidade de peças que compõem a pilha!
- pode aproveitar para ir beber um copo de agua, um café (à cozinha, não vale fugir de casa agora!), ir fazer um xixizinho... e volte preparado que agora é a doer...
Pegue em cada um das peças e pergunte-se:gosto MESMO desta peça?
Em caso afirmativo, quando foi a última vez que a vesti?
a)Há pouco tempo: uma semana, um mês;
b) Há mais de seis meses;
c) Já nem me lembro;
No caso a) coloque num cabide e pendure no guarda roupa, ou dobre e coloque numa gaveta.
No b) pense: gosta mesmo desta peça de roupa? Acredita mesmo que a vai voltar a usar? Quando e como? Se tem respostas favoráveis a estas perguntas ponha de lado, na pilha do "Talvez".
No caso da alínea c) veja se está em estado para dar e coloque na caixa dar ou caso contrário, coloque para reciclar, ou no lixo.
Se a resposta à primeira pergunta for não, nem por isso gosto dela, veja o que fazer na alínea c, acima, e força.
Proceda assim até à última peça. Agora analise a pilha talvez. Volte a escrutinar cada uma das peças de roupa e decida ficar apenas com as que quer mesmo.
Se for honesto e aplicado, vai acabar com o guarda fatos composto, a caixa de reciclar a transbordar (depois de ter sido esvaziada uma ou mais vezes, para dentro de sacos de compras vazios - confesse, o que não lhe falta são sacos de papel de lojas...), com o saco do lixo cheio ou quase, e com a caixa de dar igualmente a extravasar.
Encaixote, ou ensaque as peças para dar, feche os sacos de papel para reciclagem (com agrafes fortes), e leve ambas as coisas para fora de casa - entregue-os a quem de direito, se possível. Ou coloque-as na bagageira do carro.
Olhe o guarda fatos e verifique que não ficou com nenhuma peça que possa ser dispensada. Menos é mais. Se for o caso, retire-a e encaminhe-a.
Feche o armário e junte todos os sapatos. Escolha segundo o mesmo principio que usou para a roupa, escolha os que ficam, os que dá e os que vão para o lixo. Tenha atenção que só deve dar sapatos em bom estado - caso contrário, coloque no saco do lixo. Arrume-os na sapateira, ou no fundo do armário.
Faça o mesmo com as carteiras e seja mesmo inflexível - muitas carteiras só atrapalham. Será boa ideia talvez, adquirir um cabide próprio para as arrumar desde que tenha espaço no roupeiro... se não tem, restrinja ainda mais a escolha.
Separe as que dará, e ponha no lixo as restantes.
Agora pare e faça um chá, lanche... depois arrume os restantes objetos por forma a que não a atrapalhem, e...
... continue amanhã!
(nós também continuaremos amanhã, continue connosco)
E hoje venho acompanhada por dois médicos. O Dr. David e o Dr. Yoshinori.
Já ouviram falar do livro de "Cérebro de Farinha" do Dr. David Perlmutter?
É um livro que ajuda a desmistificar alguns dos temas relacionados com a alimentação paleo. Todos achamos (ou achávamos até há pouco tempo) que a moda de retirar o glúten da alimentação, era isso mesmo, uma moda.
Pois bem, já existem estudos (para quem só com estudos é que vai lá) que dizem o contrário. Nós, seres humanos, ainda não estamos totalmente preparados para processar alguns alimentos, que são considerados recentes e que foram introduzidos na nossa alimentação pela revolução agrícola.
O glúten, o açúcar refinado (o que utilizamos habitualmente) e o trigo, têm um efeito negativo no nosso organismo. Desde flatulência, a doenças mais complexas, são muitos os efeitos destes alimentos. Afinal, somos o que comemos, certo?
O Dr. David defende que os hidratos de carbono destroem o cérebro, entre outras maleitas que trazem ao ser humano. “O destino do seu cérebro é ditado por aquilo que come todos os dias. As doenças degenerativas são causadas em primeiro lugar por inflamações, que têm origem no consumo de alimentos hipercalóricos, sobretudo os que contêm glúten ou elevado teor de açúcares” defende o mesmo médico no seu livro.
Já o Nobel da Medicina, o Dr. Yoshinori Ohsumi também defende que para além dos bons ingredientes, devemos também praticar a autofagia (jejum).
O que é a autofagia? É o processo natural através do qual as nossas células se reciclam.
E porque é que vos trago estes dois hoje?
Porque no regime alimentar paleo, abolimos o trigo, glúten e açúcar refinado e praticamos a autofagia.
Sem fome! Como?
Ao comermos melhor, com melhores ingredientes, com gorduras naturais e sem estes alimentos que se revelam aditivos (como o glúten e o açúcar), acabamos por estar saciados mais tempo, sem necessidade de comer tantas vezes e sem fome. Um dos lemas do paleo é, comer só quando se tem fome. Se não tem fome, não come.
Amanhã volto com outro tema fraturante, relacionado com a alimentação paleo.
Vamos lá aprender uma coisa nova por dia! Ou pelo menos eu vou tentar explicar, e vocês depois logo me dizem se perceberam, se têm dúvidas ou se há algum tema que queiram ver mais aprofundado. E esta semana vou fazer um takeover ao blog! Vai ficar por minha conta! E vossa ok? Espero colaboração desse lado. :)
Hoje gostava de vos levar até à nossa alimentação.
Portugal está melhor posicionado que muitos países. Estamos ao pé do mar, do oceano, temos imensas terras cultivadas e com pasto. E olhando para as raízes da nossa alimentação, esta é muito mais simples, natural e rica em nutrientes, do que aquela que habitualmente fazemos.
Já ouviram falar da Dieta Paleo? E dieta aqui, é no sentido de regime alimentar e não de dieta para perder peso, passar fome e afins.
É dela que vos vou falar um pouco hoje.
O regime alimentar Paleo, leva-nos às nossas raízes alimentares e ao que temos de melhor no nosso país. Carne, peixe, fruta, vegetais...tudo fresco e sem necessidade de produtos químicos e industrializados. E sem exageros. Basicamente o que este regime nos leva a dispensar da nossa alimentação, é tudo o que não nos acrescenta nenhum valor nutricional, como por exemplo os cereais, todos os alimentos processados e industrializados, como o açúcar ou mesmo a margarina.
Neste regime alimentar dá-se preferência a descascar mais e desembalar menos. É um excelente lema, verdade? Até porque comemos melhor, e ainda cuidamos do ambiente (utilizando menos plásticos).
E já viram bem o mundo infindável de possibilidades para cozinhar? Temos inúmeros tipos de carne, de peixe (e aqui podemos incluir os frutos do mar, mas não as delicias ok? elas não nadam em lado nenhum!), de fruta ou de legumes? Basta irmos a um mercado ou mesmo um supermercado, e vemos todo um leque novo de combinações possíveis! E ovos? Sabem que é o segundo alimento mais rico em nutrientes? Algum de vocês sabe qual é o primeiro? :)
Deixo-vos a sugestão de consultarem o site Paleo XXI, e ali conseguem aprofundar melhor todo este conceito de regime alimentar, e até sugestões de receitas!
Aprender a programar é hoje uma excelente forma dos jovens se prepararem para as oportunidades que começam a existir no mercado de trabalho atual. A programação é uma competência, cada vez mais, necessária na criação dos mais variados dispositivos tecnológicos. No entanto, esta nem sempre é fácil de adquirir e é, muitas vezes, comparada à Matemática, disciplina pela qual muitos alunos desenvolvem aversão. Uma das melhores forma de desmitificar a programação, e facilitar a sua aprendizagem, é através da frequência de explicações. Existem muitas linguagens de programação sendo que, atualmente, o Java é uma das mais utilizadas mundialmente.
O "pesadelo" da programação
A programação pode parecer, inicialmente, um autêntico pesadelo. E é normal. Esta área sendo bastante abstrata tem pouca correlação com outras áreas de estudo. Normalmente a aprendizagem é um processo que se baseia em conhecimentos já adquiridos. Assim, habitualmente, aprendemos uma coisa nova tendo como ponto de partida conceitos que já possuímos. Infelizmente com a programação é difícil. Neste sentido é vantajoso, principalmente numa fase inicial, ter a orientação de um programador mais experiente. Assim, é neste contexto, que as explicações de Java surgem como alternativa bastante viável no começo do processo de aprendizagem.
Benefícios das explicações de Java
As explicações de programação podem consistir numa ótima forma de aprendizagem personalizada adequada a cada aluno, o que, muitas vezes, não é possível na faculdade. As turmas grandes e os horários limitados, nem sempre permitem uma boa aquisição de conhecimentos. Nas explicações, por outro lado, o aluno poderá aprender ao seu ritmo, sem deixar conceitos mal percebidos para trás. As vantagens não são apenas para os alunos de cursos superiores mas também para todas as pessoas com vontade de programar. Particularmente estas, é natural que necessitem de alguma orientação. A Internet está repleta de material de estudo e existem vários livros a abordar o assunto, no entanto, estes podem ser de difícil compreensão numa fase inicial. Assim, as explicações podem cobrir essa lacuna.
Apostar na programação como área profissional
Hoje em dia são poucas as áreas de formação com emprego garantido. No entanto, pode afirmar-se com alguma certeza que os cursos relacionados com tecnologias da informação, estão neste momento nesse lote. A sociedade atual é cada vez mais tecnológica e, por isso, tem criado uma procura elevada de profissionais qualificados da área da tecnologia. Todos os cursos desta área possuem diversas cadeiras nas quais é possível adquirir competências na área do desenvolvimento de software, por esta ser uma competência indispensável no contexto das tecnologias. São disso exemplo os cursos de engenharia informática e engenharia de telecomunicações e informática disponíveis em várias faculdades do país. O Java sendo das linguagens mais frequentemente utilizadas em programação, costuma por isso fazer parte do curriculum destes cursos.
Começar a desenvolver software
Uma das melhores formas de se começar a programar é através de um curso superior. Para isso terá de escolher uma faculdade com um curso que providencie competências nesta área. São exemplo os cursos de engenharia informática existentes, por exemplo, nas seguintes faculdades:
Instituto Universitário de Lisboa - ISCTE;
Instituto Superior Técnico;
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa;
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa;
Faculdade de Ciências e Tecnologia;
Faculdade de Engenharia do Porto.
Outra forma alternativa de se iniciar na programação é por conta própria. Para isso existe muito material disponível na Internet, bem como livros. Um bom começo é o livro "An Introduction to Problem Solving and Programming" que se debruça sobre todos os conceitos introdutórios mais importantes. Outra boa ferramenta de aprendizagem é o site oficial da Oracle composto por diversos artigos que expõem os conceitos base da programação. Em ambos os casos as explicações de Java podem ser úteis. Ao frequentar um curso superior estas podem ser uma mais valia para acompanhar a matéria das aulas, apoiar em trabalhos e preparar exames. No caso da pessoa decidir aprender a programar Java por conta própria, as explicações podem ser muito úteis para direcionar o jovem programador, bem como, esclarecer dúvidas que possam surgir após leitura dos livros ou material encontrado na Internet.
Conclusão
Saber programar é uma competência que tem vindo a ser bastante procurada pelo mercado de trabalho. Recorrendo a explicações ou não, aprender a programar pode abrir muitas portas a nível profissional. Por existir um défice entre oferta e procura, esta área costuma oferecer salários acima da média em Portugal.