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Aprender uma coisa nova por dia

Nem sabe o bem que lhe fazia

5 Dicas a Considerar antes de Vender Casa

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Resolvemos mudar de casa. Curiosamente – e mesmo sem ter lido as 5 dicas a considerar antes de comprar casa que a Maria partilhou connosco – acabamos por as ter em consideração.

Mas, antes de comprarmos uma casa, temos de vender a nossa. E vender uma casa não é só chegar ali ao notário e fazer a escritura. Há todo um trabalho prévio, antes do dia em que nos desfazemos da nossa casa, idealmente porque vamos para uma casa melhor.

No nosso caso estamos a contar com a ajuda da Decisões e Soluções do Barreiro, pelo que vos trazemos, em conjunto, cinco dicas muito simples que, no final, podem fazer a diferença.

1. O preço

A nossa casa tem, para nós, um valor incalculável. Porque é nossa, porque os nossos filhos cresceram lá, porque os Natais costumam ser ali, porque nos está a custar pagar. Mil e uma razões pelas quais não lhe conseguimos atribuir um valor credível.

Se a ideia é mesmo vender a casa, comece por dar uma espreitadela aos preços de outras casas com características aproximadas e na mesma zona da sua. O mercado é a melhor maneira de saber o valor pelo qual a venda será viável. Ao mesmo tempo, peça a uma imobiliária que lhe faça uma avaliação do imóvel. Da conjugação dos dois, nascerá o valor final.

Tenha, no entanto, em atenção que esse preço final ainda sofrerá negociação porque, quem está comprador irá sempre fazer uma contra proposta.

2. Prepare a venda

Pinte as paredes de uma só cor, preferencialmente neutra. Repare aquele puxador que está solto ou cole o azulejo que se soltou. Conserte a torneira que pinga ou a persiana que não fecha. Substitua lâmpadas fundidas por novas e substitua as luzes brancas por amarelas.

Estas pequenas reparações não são caras, mostram cuidado com o imóvel e ajudam na hora de decisão.

3. As fotos

Nenhum comprador vai ver um imóvel sem, primeiro, dar uma vista de olhos ao anúncio na internet. Anúncio sem fotos é o mesmo que não anunciar portanto tenha em atenção alguns detalhes porque as fotos que tirar são a primeira impressão que os interessados vão ter.

Por isso limpe o chão, as paredes e os móveis. Faça as camas e tire os sacos do lixo de casa. Guarde os frascos de perfume e os detergentes. Arrume a casa e, ao mesmo tempo, despersonalize-a. São os compradores que se terão de identificar com a casa e não quem a está a vender.

Não tire fotos com o telemóvel, em contra luz. Não tire fotos ao cão ou á liteira do gato. Não mostre a arrecadação cheia de sacos até ao teto ou ao saco do lixo em cima da mesa. Camas por fazer ou roupa por passar a ferro não ajudam ninguém. Tire o máximo de fotos com a luz do dia.

Uma boa reportagem fotográfica, que mostre as melhores características do seu imóvel, vai distingui-lo dos restantes, potenciando as visitas.

4. Contratação de agência imobiliária

Primeiro pensamento que temos: isto é um custo acrescido e o que tenho de pagar à agência fica para mim. Ainda para mais agora, com imensos sites onde posso anunciar o imóvel, para quê gastar essa verba?

Errado.

Uma boa agência imobiliária (e eu estou a ser acompanhada por uma excelente agência, a Decisões e Soluções do Barreiro) não se limita a anunciar o imóvel e esperar que caia um interessado no prato da sopa.

Contratei a agência em regime de exclusividade (é a melhor opção, quanto a mim) e eles estão a tratar de tudo. Da venda da minha casa e da procura de nova casa. Estão a promover a divulgação do meu imóvel junto do público – alvo, utilizando os canais ideais. O plano de marketing foi discutido comigo, tendo, a agência apresentado as soluções que melhor se adequam ao meu caso.

Foi também a agência que providenciou a reportagem fotográfica (respeitando o ponto anterior, pelo que nem tive de me preocupar com isto).

E pode parecer pouco importante mas a facilidade da agência em conseguir um financiamento para o comprador também potencia a venda do meu imóvel.

5. A visita dos interessados

E agora que já tem o valor de venda, já foi feita a reportagem e o imóvel está a ser anunciado, chegou o dia da visita do primeiro interessado. Ou do segundo… Na verdade os cuidados são sempre os mesmos, seja o primeiro ou o quinquagésimo segundo (esperemos que não chegue a tanto).

Primeiro que tudo, limpe e arrume a casa. Leve o lixo para o caixote da rua, faça as camas, guarde a roupa por passar a ferro. Areje a casa e apanhe os pelos dos cães ou gatos. Se tem quintal, dê-lhe uma varredela e garanta que não há presentes dos animais. Acenda as luzes, abra as janelas, pegue num livro e vá até à pastelaria mais próxima. Deixe a casa por conta do agente imobiliário e dos interessados, a sua presença só irá atrapalhar o trabalho do profissional que escolheu para vender o seu imóvel. E porquê?

Primeiro, qualquer bom profissional do imobiliário estará amplamente preparado para apresentar tecnicamente o seu imóvel aos interessados. Voltamos aqui à necessidade de fazerem como eu. Escolham a Decisões e Soluções do Barreiro para vos acompanhar neste processo.

Tão importante como isso é o facto de que o interessado, com o vendedor presente, não consegue sentir a casa como se fosse sua, reduzindo a motivação de compra.

Depois, com o proprietário presente, os interessados ficam inibidos e não apresentam pontos de descontentamento ao consultor, que desta forma não os consegue trabalhar.

Por outro lado, o interessado pode querer insistir em negociar o preço com o proprietário, que por sua vez se sente pressionado, reduzindo a possibilidade de defesa do valor do imóvel, por parte do consultor.

Por fim, no decurso da conversa, muitas vezes os proprietários, desconhecendo os gostos e motivações dos interessados, dizem autênticos disparates, o que pode prejudicar a realização do negócio.

 

E desse lado, já venderam algum imóvel? Que outros conselhos querem dar?

 

(acompanhe as minhas opiniões sobre livros no blogue Stoneartbooks ou o meu blogue pessoal).

5 Dicas a Considerar antes de Comprar Casa

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Como contei no blog pessoal, não penso comprar casa neste momento. Nem saberia por onde começar se o quisesse fazer. Mas muita gente a minha volta está nesse processo. Falei com uma amiga no ramo, que faz parte da equipa Comprar com Arte e ela deixou alguns conselhos, que agora partilho convosco, caso estejam nesse ponto.


1. Pilim. 
O primeiro passo é fazerem contas à vida. Ou como ela disse, de uma forma mais polida que eu: fazer uma análise financeira para saber até onde podem gastar e qual o impacto no vosso orçamento mensal. Se estão a considerar uma mudança, espera-se que seja para melhor e comprar uma bela casa para depois só comer pão com manteiga o mês todo porque não chega para bifes não vale a pena (isto já são palavras minhas outra vez). Se o orçamento for à vossa medida, às vezes mesmo que faltem as luzes que acendem com palmas, serão mais felizes.


2. Location, location, location.

Escolham com muito amor e carinho a ZONA, pois será aí que toda a vossa realidade vai passar a ter lugar. Sossego ou movimento? Perto do quê e de quem? Onde é importante que estejam? Onde se sentirão bem? Isto digo eu: não quer dizer que não se possam deixar surpreender por uma zona onde nunca se imaginaram (não se limitem), mas é bom que levem tempo suficiente a explorá-la ou se informem bem sobre ela, afinal é uma compra que se espera que dire anos. Eu também achava que agora estava numa zona muito calma e no outro dia estou sossegada em casa à noite e começo a ouvir um tumulto vindo de fora e vejo uma multidão com archotes. Mas talvez fosse do sono, porque afinal era uma procissão noturna. O tumulto eram orações e os archotes eram velas acesas...


3. Imóvel novo ou por restaurar?

Ou como ela enumerou, devem escolher o tipo de casa: nova, para recuperar totalmente ou para recuperar parcialmente. Esta, mesmo sem ter pensado muito no assunto: eu sei. Nova ou usada mas em excelentes condições, já restaurada. Tenho paciência zero para esperar por coisas que quero na hora, joga-me com a ansiedade. Fosse eu rica e era assim com tudinho: comprar feito. mas percebo as vantagens de recuperar. Potencialmemte o preço, mas também deixar as coisas bem ao nosso jeito. Eu não deixo ao meu jeito: adapto-me.  


4. Se os conselhos fossem bons...
Devem consultar um profissional da área para vos explicar todos os trâmites da compra e venda de um imóvel e possíveis benefícios ou custos fiscais. É que às tantas uma pessoa (como eu, a escrever este post ou a vossa tia que tem aquela casa em Xabregas) tem muito boa vontade, mas no final de contas se os conselhos fossem bons vendiam-se como se costuma dizer e cada um sabe de si, não sabe de todos. A compra de uma coisa é um projeto tão complexo, a tantos níveis (sendo o primeiro o que se chama em termos técnicos "a paciência de job"), que é bom que alguém que faz vida dessa área vos apoie, tendo em conta todo o seu conhecimento do processo e as vossas necessidades específicas.

 

5. Ligar à Equipa Comprar Com Arte! Não ganhei um chavelho a escrever e publicar este post, mas só o pude escrever dada a colaboração dos profissionais desta empresa, onde trabalha alguém da minha total confiança - quer como pessoa, quer como profissional. E eu diria que ter um contacto de confiança também é uma bela dica num mercado como o de hoje em dia. Antes disso, não saberia para onde me virar se quisesse meter-me no assunto. Hoje falaria com ela.

 

E porque este é um espaço de partilha, sintam-se também à vontade para deixar nos comentários as próprias dicas e conselhos, sobretudo se já passaram por um processo destes, bem como indicações das pessoas e empresas que mais vos ajudaram nesse processo.

 

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