Na nossa sociedade cada vez mais somos impulsionados a trabalhar em equipa. As próprias empresas gostam de se ver a si mesmas como grupos de pessoas que trabalham em equipa para atingir um único propósito, o SUCESSO.
Mas existem enormes diferenças entre trabalhar em equipa e trabalhar em grupo ora vejamos:
Trabalho de equipa - Vantagens:
Todos trabalham com um propósito único
Ao trabalhar em equipa é essencial que se troque conhecimentos e experiências
Ao partilhar experiência contribui-se para uma maior agilidade e rapidez bem como facilita a optimização do trabalho
Aqui todos os intervenientes trabalham com um objectivo comum
Trabalho de equipa - Desvantagens:
Ao trabalhar em equipa pode haver uma maior limitação da criatividade pessoal pois o que para uns é válido para a maioria pode não ser
Como cada individuo tem a sua personalidade pode acontecer haver um conflito de ideias e de interesses e isso pode proporcionar mau ambiente aos demais intervenientes
Sempre que se trabalha em equipa é necessário que haja um líder para que as tarefas sejam divididas em igual proporção a cada pessoa – uma má distribuição de tarefas pode levar a um atraso e todo o grupo ficará afectado.
Quando se trabalha em grupo um dos factores a ter em maior consideração é a competição entre pessoas – este factor pode colocar em risco toda uma organização bem como acaba por gerar mau ambiente laboral.
Trabalho de grupo - Vantagens:
As tarefas são distribuídas e cada interveniente desempenha uma função
Cada pessoa é responsável por fazer cumprir os prazos que são estipulados para as tarefas que lhe são atribuídas
Cada pessoa é responsável pela planificação das tarefas
Os elementos aprendem a ser democráticos e a respeitar as opiniões dos demais elementos
Trabalho de grupo - Desvantagens:
Quando se trabalha desta forma existe sempre a hipótese de alguns elementos se destacarem e de outros ficarem completamente anulados
Caso um dos elementos se atrase ou não cumpra a sua parte – UM: o trabalho final fica incompleto; Dois: Algum dos outros elementos, ou mesmo todos, terão que fazer trabalho extra para compensar a falta, havendo assim uma sobrecarga sobre os outros membros.
Há semelhança do trabalho em equipa, caso haja alguma discordância de opiniões entre os membros, isso pode colocar em risco todo um projecto.
Quando se trabalha em grupo há uma diminuição da responsabilidade individual e isso pode levar a que alguns elementos se acomodem ou não desempenhem as tarefas com tanto zelo como se fosse algo individual
Deixo-vos aqui um pequeno video resumo daquilo que acabei de escrever e que achei bastante interessante.
Deixemos as questões sociais que hoje trago-vos uma questão de saúde com a qual muitos de nós convivemos desde sempre.
Sempre se ouviu dizer que tomar banho após as refeições fazia mal, no entanto, só estamos perante uma meia verdade. A água não interfere em nada com o processo de digestão. É só água, e a água atua na parte externa do corpo que em nada afeta a parte interna do corpo e por isso em nada afeta a digestão.
Na realidade o que afeta a digestão é a temperatura da água, e não a água em si, pelo que se conseguirmos tomar um banho, mesmo que demorado, com água tépida ou morna, em nada afeta a digestão.
Vejamos porquê.
A digestão é um processo que exige grandes recursos do nosso corpo. Quanto mais comermos, mais recursos a nossa digestão necessitará. Quando comemos, o nosso organismo canaliza uma grande parte do nosso sangue para o tubo digestivo para que a digestão possa ocorrer. Assim, até porque o volume de sangue no nosso corpo é constante, normalmente o sangue dos membros, e consequentemente, dos músculos, é então canalizado para o tubo digestivo. Se sofrermos um grande choque térmico, seja por colocar os pés e mãos descalços em blocos de gelo após comer um porco bebé na Bairrada, seja por mergulharmos nas fantásticas águas geladas do norte e centro após uma refeição, por mais leve que seja, o que acontece é que o sangue que foi canalizado para a digestão é agora necessário nas nossas extremidades para que a temperatura do nosso corpo se mantenha constante*. Ao canalizar esse mesmo sangue – que é necessário para a digestão - para outras parte do corpo para o regular, pode então originar indigestão.
Então e a quantidade de comida ingerida vai influenciar a quantidade de sangue necessário para a digestão?
Efetivamente, quanto mais cheio o estômago se encontrar, mais sangue para a digestão ele vai precisar, por isso, quanto mais comemos mais devemos evitar os choques térmicos, e esforços físicos demasiado elevados, como correr.
Podemos morrer de indigestão?
Sim e não.
A indigestão é comum entre as pessoas. Comer demais, stress e até mesmo excesso de nicotina e cafeína podem provocar indigestão, que é caracterizada por dores no abdómen ou no estômago, inchaço ou náuseas, como tal, não se morre de indigestão. O que pode acontecer, é que se se comermos demasiado e for necessário canalizar muito sangue para a digestão pode ocorrer que os músculos não tenham sangue suficiente para o esforço que iremos fazer após a refeição, e isso originar cãibras, e essas sim podem ser fatais. Por exemplo, se alguém após uma boa refeição vai nadar, seja no mar, seja numa piscina de água fria, o que pode acontecer é a pessoa ficar com cãibras que a impeça de sair da água, e que após um esforço em demasia a leve à exaustão e consequentemente morrer afogada. No entanto, se após os primeiros sintomas a pessoa sair da água, então não haverá problemas.
Em suma, se os nossos banhos não tiverem uma temperatura nem demasiado elevada, nem demasiado baixa, não interfere com a nossa digestão e como tal não provoca indigestão, mas se por sua vez interferir com a nossa regulação da temperatura corporal, poderemos padecer deste problema.
*A nossa temperatura corporal tende a ser constante ao longo do ano, sem grandes variações ao longo das diferentes estações. Quando está calor o nosso corpo sua para expulsar o excesso de temperatura e refrescar a pele, quando está frio, o nosso corpo treme para voltar a aquecer e manter a temperatura.
E se ontem falamos de amor, hoje vamos falar de bebés, que de certa forma está relacionado, ou, na minha ótica, deveria de estar.
Há 50 anos, Portugal era um dos países da Europa com a população mais jovem, no entanto a realidade atual é muito diferente. E se o envelhecimento da população significa que as condições de saúde, sociais e económicas sofreram melhorias significativas, o envelhecimento significa também que dentro de alguns anos não teremos jovens suficientes para fazer face aos custos do Estado com os futuros idosos. O que fazer em relação a esta situação?
Ouve-se muito falar em envelhecimento da população, mas o que é que isso realmente significa?
Quando falamos que um país tem uma elevada taxa de envelhecimento, queremos com isso dizer que existe um aumento da esperança média de vida e uma redução da taxa de natalidade. Ou seja, mais idosos e mais velhos, e menos bebés. Quanto ao primeiro fator, como já adiantei, significa que as condições de vida mudaram, e que os nossos idosos hoje têm melhores condições de vida, que os idosos de antigamente. Para terem uma noção, a esperança média de vida em Portugal no ano 1960 era de 64 anos, ou seja, ainda antes da idade da reforma atual, e atualmente subiu para os 81 anos (em 2014), e daí nos últimos anos a idade da reforma ter aumentado, sendo que a tendência será sempre para aumentar, se os ponteiros do gráfico não começarem a inverter. Não quero com isto dizer, obviamente, que não é um sucesso e positivo os nossos idosos viverem mais tempo, quero com isto dizer que deveriam de existir mais bebés.
Para que a substituição plena de gerações seja garantida, o número médio de nascimentos vivos de uma mulher em idade fértil – considerada entre os 15 e os 49 anos -, não deverá ser inferior a 2,1 filhos por mulher, no entanto, desde 1983, de acordo com o Pordata, que esse número se encontra abaixo de 1,96 filhos por mulher, desde então os números tem caído drasticamente, estando atualmente fixado em 1,3 filhos por mulher. Assim, concluímos que desde há 33 anos que não conseguimos garantir a substituição plena de gerações. Isto origina que apesar de cansados, os nossos idosos são obrigados a trabalhar durante muito mais anos, o que pode inclusive significar uma redução da produtividade portuguesa.
Então e o que leva à diminuição da natalidade e consequentemente ao envelhecimento da população?
O aumento das habilitações literárias da mulher e sua consequente emancipação são um dos primeiros fatores apontados para a diminuição da natalidade. O que acontece é que com a mulher a trabalhar fora de casa existe, por um lado, menor disponibilidade financeira para a família garantir a segurança da prole, ou seja, se não é a mulher que toma conta dos filhos existe necessidade de procurar fora de casa esse apoio que normalmente acarreta custos elevados, e por outro lado, menos disponibilidade para educar os mesmos, o que leva a um maior planeamento da família, contrariamente ao que acontecia há 40. O aparecimento e massificação dos métodos contracetivos e o casamento tardio, são também chamados a depor nesta situação, no entanto, considero, e falo como mulher que já adiou a maternidade algumas vezes – tendo em conta que moro em união de facto há mais de 8 anos e ainda não possuo descendência – é a situação instável que se vive. Se é verdade que o desemprego desde 2013 tem vindo a diminuir, a verdade é que ainda não diminuiu o suficiente para dar segurança às famílias para aumentarem e as políticas de apoio à natalidade não permitem balançar a instabilidade que se vive.
Em suma, com o número de idosos a aumentar e os nascimentos a diminuir, aumenta o esforço da Segurança Social que não tarda não irá conseguir garantir sustento aos demais, uma vez que erradamente se pensa “descontei a vida toda para agora receber esta miséria”, na realidade quando estes idosos estavam em idade ativa estavam a pagar as reformas dos idosos daquela época, e são os jovens de hoje que pagam as reformas dos idosos atuais, ou seja, com o desemprego a aumentar, com os jovens em idade ativa a diminuir, a situação irá tornar-se insustentável. É por isso urgente a criação de medidas VERDADEIRAS de incentivo à natalidade e não prémios de consolação como é o que na realidade acontece. Porque não se esqueçam, ser mãe e pai é uma opção, não é uma obrigação, mas a nossa geração está significativamente comprometida.
Que acham que poderá ser feito para contrariar este panorama assustador?
Hoje, dia 14 de Fevereiro, é por muitos considerado o dia mais romântico do ano. Por esta altura - provavelmente, muitos até no próprio dia - há uma desmedida corrida às lojas com artigos fofinhos. Ele é peluches, ele é corações, ele é canequinhas com imagens vermelhas, ele é bombons e flores.
Para muitos uma grande pirosice e apenas mais um dia comercial para incitar ao consumismo, para outros a desculpa perfeita para um jantar à luz de velas e uma facadinha na dieta. E sejamos sinceros, todas as desculpas são boas para dar uma facadinha na dieta.
Mas... E como é que surgiu o Dia de São Valentim, ou o Dia dos Namorados, como também é conhecido?
A história remonta ao século III, muito antes dos corações vermelhos e dos certificados de melhor namorado/a do mundo. Diz-se que na Roma Antiga, apesar do imperador Cláudio II, proibir o casamento - por achar que os homens eram mais fortes e mais concentrados se fossem solteiros - um bispo de nome Valentim continuou a realizar casamentos, em segredo. Assim que descoberto, o Bispo Valentim foi preso e condenado à pena de morte, tendo sido decapitado no dia 14 de Fevereiro. Durante o tempo que esteve preso, Valentim, tido como o símbolo do amor e da família para os jovens, por ter arriscado a vida em nome do amor, recebeu várias cartas e flores de jovens com mensagens de esperança e de amor.
Entre várias cartas, estava a filha cega de um dos carcereiros, de seu nome Astérias - faz-vos sentido: Astérias -> artérias -> coração -> amor, ...? - por quem se apaixonou, e que com a ajuda do pai a conheceu. O amor por Valentim curou milagrosamente a cegueira da jovem - nem sei porque dizem que o amor é cego! - e durante algum tempo trocaram cartas de amor apaixonadas que o bispo assinava como "de seu Valentim", expressão que ainda hoje é usada quer na língua portuguesa quer na língua inglesa - "Be My Valentine". Assim surgiu a celebração do Dia de São Valentim, e durante vários séculos a celebração ocorreu de diversas formas, seja para celebrar o amor, seja para celebrar a fertilidade da terra e da mulher. Na idade média, inclusive, o dia 14 de Fevereiro era apontado como o dia de início de acasalamento dos pássaros.
A celebração do Dia de São Valentim, como o conhecemos nos dias de hoje, remonta uma época mais recente, quando em 1840 nos Estados Unidos da América a artista Esther Howland ter criado e vendido uma elevada quantidade de postais alusivos ao Dia dos Namorados, implementando a tradição de se enviar postais românticos neste dia. No século XX já esse comportamento se tinha difundido por todo o mundo.
Curiosidades do Dia dos Namorados:
Dúvidas acerca da verdadeira existência de São Valentim, levou a que a partir de 1969 a igreja católica, deixasse de celebrar este dia.
No Brasil, o Dia dos Namorados celebra-se na véspera do Santo António, conhecido por ser casamenteiro, e por isso é no dia 12 de Junho e não no dia 14 de Fevereiro. A alteração deve-se a uma questão puramente comercial.
Anualmente em Verona, Itália, neste dia, milhares de cartas são endereçadas à Julieta de Romeu e Julieta de Shakespeare.
No Japão, o Dia de São Valentim é celebrado por forma a agradecer aos pais a amigos e não aos companheiros.
Seja como for, todos os dias são dias para dizer aos outros - família, amigos, cães, gatos, peixinhos, ... - que lhes queremos bem e que são importantes. Por isso aproveitem este dia para uma vez mais o demonstrarem. E se vocês são dos que acham que é apenas mais uma desculpa para gastar dinheiro, um beijo, uma chamada a meio do dia ou uma curta dedicatória na almofada, é grátis. Fica a sugestão.
Já pararam para pensar o porquê de ali estarem? O que significa?
Não é efetivamente um comportamento parvo e problemático exclusivo do português rebelde, é uma… moda, chamemos-lhe assim, presente em várias partes do mundo que se estima que seja originária dos Estados Unidos da América – importamos realmente tudo o que é porcaria – denominada de shoefiti, que junta as palavras Shoe (sapato) e Fiti (grafitti). Assim podemos dizer que é uma forma de arte urbana que originalmente servia para delimitar territórios de gangues e de tráfico. Ou seja, onde existiam os sapatos pendurados era - e em muitos sítios ainda é - possível adquiri e consumir droga. Era possível ainda saírem dessas zonas só com a roupa que tinham no corpo e às vezes nem isso.
Sabem o que os felinos fazem para demarcar território? Rebolam, urinam e roçam-se em determinadas partes de certos locais para mostrar ao seu opositor que aquele espaço tem dono e que se avançar poderá ter problemas. O humano julga-se uma raça superior, por isso estaria fora de questão roçar-se nas paredes das ruas, e rebolar na calçada para mostrar que o território lhe pertence, porque chegou primeiro, e depois também porque o nariz humano não tem assim um poder olfativo tão potente. Desta forma, os sapatinhos pendurados nos fios da iluminação pública foi a forma mais inteligente que estes sujeitos alcançaram para mostrar o seu poder. Quanto à inteligência em si… Isso já é questionável.
Apesar da sua origem, muitas outras explicações são avançadas e podem depender de país para país e de cultura para cultura, podem apenas simbolizar a primeira relação sexual de um jovem – como é o caso da Austrália -, ou então simbolizar um pacto entre os gangues e a polícia – como é o caso de Espanha -, ou até mesmo sinalizar uma morte de alguém e nesse caso os sapatos pertencem ao defunto. Há até casos, noutras culturas, que os sapatos pendurados são apenas mera decoração - de gosto duvidoso, na minha humilde opinião. Apesar de diversificadas, são mais as explicações ligadas ao crime do que as totalmente inofensivas. Por isso pelo sim pelo não, quando virem estes territórios demarcados evitem andar sozinhos a menos que procurem problemas.
Quem já tinha ouvido falar do Shoefiti? Conhecem outras explicações?