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Aprender uma coisa nova por dia

Nem sabe o bem que lhe fazia

Uvas Passas

Manda a tradição que há meia noite se coma doze passas, representando cada uma um mês do ano. Há por aí muitos que não gostam destas maravilhosas uvas, mas como diz o ditado "gostos não se discutem". Eu adoro e costumo comer meia dúzia todos os dias.

 

 

 

Deixo-vos aqui alguns benefícios da uvas passas:

  • São consideradas um dos frutos mais nutritivos, livres de colesterol, baixas em sódio e altas em fibra e não têm gordura nenhuma. São ricas em vitaminas, minerais e antioxidantes.

 

  • São uma grande fonte de energia porque contêm altas doses de hidratos de carbono. Logo, é aconselhável que os desportistas e todos aqueles que tenham actividade física intensiva as consumam.

 

  • São ricas em potássio, mantendo um perfeito funcionamento do organismo, já que ajuda a eliminar os líquidos do corpo e manter as nossas articulações e tendões saudáveis, evitando as cãibras.
  • Contêm várias substâncias nutritivas óptimas para a nutrição humana- Proteínas, fibras vegetais, minerais e vitaminas especialmente vitamina E, A, B1 e B2.

 

  • A comunidade científica tem reconhecido os efeitos benéficos desta fruta para combater as doenças cardiovasculares. Estima-se que o consumo regular de uma xícara pequena de frutos secos reduz o risco de doenças cardiovasculares.

 

 

Post publicado aqui

O ano novo por aí

Agora que o Natal já se foi, é tempo de começarmos a pensar na passagem de ano, não é?

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Pois, não é bem assim! Há diferentes culturas e costumes e por isso, em diversos países, a passagem do ano velho para o ano novo não é festejado na noite de 31 de dezembro.

Assim sendo:

 

Ano Novo Chinês

Todos os países que seguem o calendário lunissolar, que tem em consideração as fases da lua e a posição do sol, a data do novo ano é baseada no primeiro dia do calendário lunar, que é corrigido pelo solar a cada três anos. Geralmente comemora-se entre o 20 de janeiro e 20 de fevereiro.

 

Cambodja, Tailândia, Sri Lanka

O Ano Novo cambodjano é conhecido como Chaul Chnam Thmey e é comemorado no dia 13 ou 14 de abril, coincidindo com o movimento do sol do signo de Peixes ao de Carneiro, de acordo com as tradições budistas.

 

Vietnam

No Vietnam a passagem de ano é mais conhecida pelo nome de Tết ou “Ano Novo Lunar Vietnamita”, seguindo o mesmo período do Ano Novo Chinês. É comemorado sempre entre os dias 20 de janeiro e 20 de fevereiro e marca também a chegada da primavera com base no calendário chinês lunissolar.

 

Israel

O Ano Novo judaico em Israel e em todas as comunidades judaicas é comemorado no mês de setembro, sendo variável nos dias. Conhecido como o Rosh Hashaná, o período é marcado por festividades, orações e jejum, seguido de consumo de comidas para atrair sorte. O período de comemorações inicia-se desde o pôr do sol do dia anterior até o anoitecer do dia seguinte.

 

Índia

No hinduísmo, as várias culturas celebram o Ano-Novo em diferentes épocas do ano. Em Assam, Kerala, Nepal, Orissa, Punjab e Tamil Nadu, as famílias celebram o novo ano quando o Sol entra em Carneiro no calendário hindu. Isso acontece geralmente no dia 14 ou 15 de abril, dependendo do ano bissexto. Noutros lugares no norte e centro da Índia, o calendário Vikram Samvat é seguido. De acordo com ele, o Ano Novo é o primeiro dia do mês Chaitra, calhando entre 21 e 23 de março, coincidindo com o equinócio de primavera (do Hemisfério Norte) do calendário gregoriano. Outros povos comemoram-no no dia 1 de outubro.

 

Irão

Seguindo o calendário Persa, o Ano Novo iraniano é conhecido como Nowruz, coincidindo também com o primeiro dia da primavera — entre 21 e 23 de março. O feriado também é comemorado e observado por muitas partes da Ásia Central, Sul da Ásia, noroeste da China, Crimeia e alguns grupos nos Balcãs.

 

Ano Novo Islâmico

O Ano-Novo islâmico é baseado num calendário lunar composto por doze meses de 29 ou 30 dias ao longo de um ano com 354 ou 355 dias, sendo que a contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira — a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622.

De acordo com o calendário, a passagem do ano é observada no primeiro dia de Muharram, que é em torno do dia 7 de dezembro. A cada ano, os meses desse calendário islâmico têm início 11 dias mais cedo em relação ao calendário gregoriano. O ano atual para os islâmicos é de 1435.

 

 

 

 

 

 

 

O presépio

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O Natal é, sem dúvida, uma das épocas do ano que mais gosto. O Natal e tudo o que o rodeia. Uma das coisas que não pode faltar lá em casa é o presépio. Resolvi, por isso, hoje, falar-vos nesta tradição que é o único símbolo do Natal verdadeiramente inspirado nos Evangelhos e aceite por todas as religiões cristãs.

Inicialmente, na missa de Natal, aconteciam representações teatrais semi-litúrgicas que, em conjunto com as esculturas e quadros, ensinavam os fiéis sobre o nascimento de Jesus.

Em 1223 terá surgido o primeiro presépio (do lat. Praesepio e do Hebreu Manjedoura/estabulo). Foi montado em argila, por São Francisco de Assis, que, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália, e mais tarde por toda a Europa. Primeiro nas casas nobres europeias e, aos poucos, até às casas das classes mais pobres.

Nos presépios tradicionais aparecem apenas as figuras da Sagrada Família  (São José, a Virgem Maria e o Menino Jesus), dos pastores e dos Três Reis Magos (para além do Burro e do boi). Mas como os portugueses gostam de ser originais, o nosso presépio tem imensas figuras que não pertencem aos presépios dos outros países e que nem sequer correspondem à época que o presépio representa. É o caso do moleiro e o seu moinho, uma lavadeira, alguns bailarinos de um rancho folclórico, uma mulher com um cântaro na cabeça, uma banda de música, entre muitos outros personagens divertidos e tipicamente portugueses.

Hoje em dia há presépios feitos em todo o tipo de material. Uns mais perecíveis que outros, uns maiores que outros, com figuras feitas em barro, madeira, arame ou plástico. Alguns presépios são tão grandes que estão em exposição o ano todo. Outros cabem quase que na palma de uma mão.

Curiosidades sobre o Pai Natal

De onde é que surgiu esta figura e como é que conseguiu impor-se no imaginário colectivo da época natalícia?

Aqui estão algumas curiosidades engraçadas sobre a personagem.

O Pai Natal, a versão portuguesa do internacional “Santa Claus” (São Nicolau), usa um avantajado fato vermelho, leva montes de presentes às crianças em todo o mundo, e gosta de beber o seu copo de leite frio acompanhado de bolachinhas. Gordinho, vermelhusco e bonacheirão, conduz um trenó com várias renas e grita “Ho! Ho! Ho!” para se fazer anunciar. É figura conhecida em todo o lado e as crianças adoram-no.

I – São Nicolau foi bispo de Myra, na Anatólia (que hoje em dia faz parte da Turquia), por volta do ano 270 d.C., e tinha a reputação de distribuir, em segredo, ofertas pelos mais necessitados.

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II – O Pai Natal tem vários nomes diferentes, consoante os países, incluindo: Saint Nicholas (São Nicolau), St Nick, Papai Noel, Kris Kringle, Père Noël, La Befana, SinterKlaas, Babbo Natale, Viejito Pascuero, Djed Mraz, Pai Nadal ou Joulupukki. 

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III – A cor original do fato do Pai Natal era o verde. O vermelho surgiu mais tarde em pinturas e depois também no famoso anúncio da Coca-Cola, e foi a partir daí que se impôs como cor natalícia por excelência.

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IV – E a propósito: a Coca-Cola tem a fama de ter sido a primeira empresa a usar uma imagem do Pai Natal para fins promocionais e publicitários, em 1931. O autor do desenho foi Haddon Sundblom.

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Mas a verdade é que em 1915 e depois em 1923, a White Rock Beverages já tinha usado a personagem para publicitar água mineral e ginger ale.

V – O Pai Natal foi um solteirão até cerca de 1849, quando a sua mulher (a Mãe Natal, ou Mrs Claus) foi mencionada num conto de James Rees, “Uma Lenda Natalícia” (“A Christmas Legend”). 

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VI – Graças aos fusos horários, o Pai Natal dispõe ao todo de 31 horas para entregar as suas prendas às crianças em todo o mundo. Mesmo assim, precisa de percorrer aproximadamente 510.000.000 km para cumprir a sua tarefa, pelo que tem de viajar a mais de 15.000 km por hora, ou seja, cerca de 4500 km por segundo. É obra!

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VII – São nove as renas do Pai Natal, e dão pelos nomes de Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago (em inglês, pela mesma ordem, Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen). Os seus nomes têm origem num poema de 1823, “A Visit from St. Nicholas”, mas neste poema só são referidas oito renas. Rodolfo, a mais famosa de todas – pelo seu nariz brilhante – foi a última a ser recrutada: só se juntou à equipa em 1939, por via da popularidade da canção “Rudolph, the Red-Nosed Reindeer”.

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VIII – No Canadá, o Pai Natal tem o seu próprio código postal: HOH OHO. 

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IX – A tradição da presença do Pai Natal nas grandes lojas e centros comerciais tem apenas 124 anos. Em 1890, o comerciante James Edgar decidiu vestir-se de Pai Natal, como estratégia de marketing para os armazéns de venda ao público de que era dono em Massachusetts. E a moda pegou!

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X – No dia 24 de Dezembro de 1955, uma loja da cadeia de armazéns Sears publicou um anúncio num jornal de Colorado Springs, onde se dizia que as crianças poderiam telefonar para o Pai Natal e se incluía um número de telefone. Contudo, este número de telefone foi impresso com um erro, e as chamadas acabaram por ir parar ao Centro de Comando da Defesa Aérea Continental de Colorado Springs. O Coronel Harry Shoup encontrava-se de serviço e instruiu o seu pessoal para fornecerem a todas as crianças que telefonassem nessa noite a suposta localização aérea, em tempo real, do Pai Natal. Teve assim início uma tradição que se perpetua até aos dias de hoje, e actualmente o NORAD (North American Aerospace Defense Command) instalou um “Santa Tracker” (Rastreador do Pai Natal, em tradução livre), que fornece em sete idiomas a localização actual do Pai Natal e quais as suas próximas paragens. Além disso, o NORAD continua a atender as chamadas e emails que recebem das crianças nessa noite, para o que conta com voluntários, tanto civis como militares. Cada voluntário atende cerca de 40 telefonemas por hora, e habitualmente a equipa trata ao todo de mais de 12.000 emails e muitos milhares de telefonemas, vindos de mais de duas centenas de países e territórios. Em 2013, o site teve mais de 19 milhões de acessos na véspera de Natal, e os seus 1200 voluntários atenderam 117.371 chamadas. Nas redes sociais tiveram 146,307 seguidores no Twitter e 1,45 milhões de “gostos” no Facebook. É caso para dizer que o Pai Natal é uma verdadeira estrela!

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 (Traduzido e adaptado do artigo disponibilizado em http://www.ilyke.net/facts-you-might-not-know-about-santa-claus/62214#AjqRgX9eKuSZhvWi.99, e de vários artigos da Wikipedia.)

 

Texto conjunto com anacb

Canções de Natal

Nesta época do ano as canções de natal ajudam as pessoas a entrar no espírito natalício e a criar um ambiente festivo.

Muitas melodias são adaptadas de outras, de acordo com os seus países, mas todas recordam o nascimento de Jesus.

As primeiras canções de natal tinham um ritmo musical muito simples. só depois é que se começaram a introduzir instrumentos e a diversificar as melodias.

Reza a história que a canção de natal mais antiga é esta:

 Iesus Refulsit Omnium (Jesus, luz de todas as nações)

 

No entanto, a canção de natal mais conhecida de todos os tempos é esta:

 

Stille nacht, heilige yach (Noite Feliz)

 

Esta canção de natal, conta já com traduções em mais de 300 idiomas. Foi escrita por um sacerdote austríaco, que ao ver que se tinha estragado o órgão da sua paróquia, compôs este canto para que pudesse ser interpretado com um violão na missa do galo. Estávamos em 1818.

 

Sabiam que uma das canções mais conhecidas e apreciadas nesta época não foi criada para o nascimento de Jesus mas sim para a festa do Dia da Ação de Graças nos EUA?

 

Pois é, Jingle Bells, foi escrita em 1857 por James Pierpoint e interpretada por vários cantores como Frank Sinatra, Louis Amstrong e até pelos Beatles.

 

E agora, carreguem no "play" entrem no espírito natalício:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A origem da Árvore de Natal

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Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceite atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegado, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. De seguida colocou alguns papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Lutero conseguiu, com esta árvore, mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de Saturnália, que coincidia com o nosso Natal.

Update: Por dica de MDJ fiquei a saber que esta tradição germânica veio parar a Portugal por mão do rei-consorte D. Fernando II que veio para o nosso país para casar com a rainha D. Maria II. 

Aquela estrela piscou-me o olho!

piscou nada, não sejas parva. 

 

já aconteceu, por várias vezes, termos a sensação de que as estrelas estão a piscar. não as da árvore de natal, compradas nos chineses. as outras, as do céu, que vemos sobretudo em noites de verão, longas e quentes. olhamos e parece que piscam, numa beleza ímpar.

acontece que as estrelas não piscam.

na verdade o que vemos é nada mais nada menos do que uma ilusão óptica. e porquê? porque a luz brilhante desses corpos celestes atravessa mais de cem quilómetros na atmosfera da terra antes de os nossos olhos a conseguirem ver. e o que é que acontece nessa magnifica e longa viagem? pois que os raios de luz sofrem efeitos do ar o que nos faz acreditar que as estrelas estão a piscar.

 

se a canção fosse "pisca pisca lá no céuuuuuuu" eu dizia que estava errada! assim sendo, "o brilha, brilha lá no céu a estrelinha que nasceu" pode continuar em paz.

e também as que colocam na árvore de natal.

 

ah, a propósito, alguém sabe o motivo de se colocar uma estrela a encimar ao pinheiro de natal?

 

 

Ontem foi dia de dar o Pito

Ontem, dia 13/12 foi o dia de Santa Luzia e dia de cumprir uma tradição antiga em Vila Real. Segundos os costumes, as mulheres têm de dar o Pito aos homens - um doce típico de massa, abóbora e canela.

A mulher oferece o Pito e o homem em troca dá a Gancha, feita de água e açúcar, sendo que estes dois doces estão relacionados com São Brás e Santa Luzia.

Eu até não me importava de comer um "pito" hoje!!!

 

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Vejam a reportagem do ano passado e riam um bocadinho:

 

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-12-13-Um-doce-tradicional-chamado-pito