Como se atribui os nomes dos furacões
Num destes dias ao jantar, e a propósito do ciclone que atingiu Vanuatu, a minha gaiata perguntou-nos como eram atribuídos os nomes aos ciclones, dando, com isso, origem a este texto.
Lá atrás, nos primórdios do séc. XIX, os furacões eram baptizados com nomes de santos. Mais tarde optou-se pela junção da latitude e a longitude de formação destes fenómenos o que tornava o sistema bastante complexo. Já no século XX, nos idos 1951, usou-se, por muito pouco tempo, o alfabeto fonético. Mas foi em 1953 que se optou, definitivamente (até à próxima mudança) que seriam atribuídos nomes – primeiros só femininos e, desde 1979, também masculinos.
A título de curiosidade, o primeiro furação baptizado por este sistema foi chamado de Able.
Hoje em dia é a Organização Meteorológica Mundial (sediada em Genebra) que escolhe os nomes para os furacões, publicando, aqui, as listas.
A lista de nomes é rotativa, uma para cada ano e repete-se por ciclos de 6 anos. Para cada ano, são atribuídos 26 nomes, cada um deles começando por uma diferente letra do alfabeto, alternando-se os nomes femininos e masculinos. Por exemplo, A=Anthony, B=Barbara, C=Christopher, etc.
De referir ainda que, quando um furacão causa danos excessivos, o seu nome é retirado da lista. Desde que implantada e até 2005, já foram retirados 67 nomes. O primeiro a deixar a lista foi Hazel em 1954 e os últimos foram Dennis, Katrina, Rita, Wilma e Stan.
Fontes:
World Meteorological Organization
Wikipédia
Instituto Português do Mar e da Atmosfera