Uma das coisas que mais gosto no Outono são as castanhas. Assadas, cozidas, fritas, cruas, piladas. Basicamente, se é uma castanha e não está podre, eu como.
Lembrei-me, por isso, de investigar mais algumas coisas sobre as castanhas para partilhar convosco nesta rubrica.
Fiquei a saber, por exemplo, que as castanhas, no século XVII eram um dos produtos básicos da alimentação dos beirões e transmontanos – era muito usada para substituir o pão ou a batata.
Descobri também que as castanhas tem propriedades curativas e profilácticas, adstringentes, sedativas, tónicas, vitamínicas, remineralizantes e estomáquicas. Pelo seu valor nutritivo e energético, eram utilizadas em vários estados de mal-estar e doença. É também tónica, estimulante cerebral e sexual, anti-anémica (castanha crua), anticéptica e revitalizante. Para afinar as cordas vocais e debelar a faringite e a tosse nada melhor do que gargarejos com infusão de folhas de castanheiro ou de ouriços.
desde sempre que vários estímulos me fizeram sentir numa espécie de alheamento, com um formigueiro na nuca, uma sensação de bem-estar súbita, um relaxamento total numa espécie de transe. normalmente era provocado pelas coisas mais simples e díspares: alguém a falar comigo de forma muito suave, uma voz calmante a modelar bem as palavras, o lavar e tocar do meu cabelo em cabeleireiros, a maquilhagem profissional em dias festivos.
anos mais tarde descobri que essa sensação provocada por esses estímulos tem um nome: asmr (Autonomous sensory meridian response) e que muita gente apelida de orgasmo cerebral. posso garantir que, em épocas de grande ansiedade na minha vida, nas noites em que o sono não vinha e eu ficava horas às voltas pensando na porcaria que me esperava no dia a seguir, a barriga a contrair-se em cólicas de nervos, acabando por ter de recorrer aos químicos para dormir, o asmr ajudou imenso, levando a que adormecesse várias noites sem recorrer à medicação.
como o mundo do youtube é essa coisa fabulosa (um verdadeiro mundo, aliás) começaram a surgir imensos vídeos, feito por amadores, que visam exactamente isso: criar diversos sons, gestos, sussurros e até mesmo cenários que te levam a relaxar imaginando estar a cortar o cabelo, por exemplo, a fazer uma lavagem aos ouvidos ou a receber uma massagem.
o que leva cada um a sentir o tal "orgasmo cerebral" é muito distinto e pode assentar em várias coisas, nomeadamente:
vozes suaves e calmantes;
sussurros próximos a um microfone ou aos ouvidos;
tons de voz equilibrados, controlados;
sotaques estrangeiros no seu idioma nativo;
ruídos feitos com a boca, como estalar os lábios;
atenção pessoal exclusiva, como receber cortes de cabelo, maquilhagem ou exames médicos;
ver a realização de trabalhos manuais feitos com precisão;
sons de batidas leves e repetitivas em materiais diversos;
ruídos suaves de materiais raspando ou cliques sucessivos;
manuseio cuidadoso de objectos preciosos;
“barulhos brancos”, como zumbidos baixos ou som de chuva.
alguns vídeos que circulam aí, gratuitamente, pelo youtube são de extrema qualidade, com óptimos cenários, qualidade de imagem e som. como só consigo sentir o efeito na minha língua nativa não vos vou recomendar vídeos muito conhecidos (há canais com milhões de subscritores) mas antes alguns brasileiros.
ah, só para avisar que nem toda a gente consegue sentir o efeito. mas também, antes de experimentar uns quantos, não se sabe.
vamos lá?
este é um dos meus preferidos porque o som é bastante bom (há vídeos com péssimos microfones, com um ruído de fundo horrível) e eu prefiro uma voz calmante ao invés dos sussurros.
esta também tem boa qualidade.
assim como este.
seja como for há centenas de vídeos diferentes, com os estímulos acima mencionados. logo à noite experimentem: basta colocar no youtube "asmr" e ouvir.
Há uns tempos vi uma reportagem que não me sai da cabeça, um casal que não podia ter filhos e que, com os tratamentos que fizeram, tiveram três lindos gémeos. Mas, todos têm graves problemas de saúde. O que mais me impressionou foi o facto destes pais, desempregados, viverem com extremas dificuldades e, no entanto, nunca desistirem dos filhos e nunca, mas mesmo nunca, refutarem e queixarem-se da pouca sorte que tiveram.
Fico revoltada e angustiada de viver num país onde estas pessoas, que realmente precisam, não têm qualquer ajuda das nossas instituições, e outras pessoas, que não precisam, têm todas as ajudas possíveis e imaginárias. Fico enjoada só de pensar no dinheiro que é mal gasto pelos nossos governantes e que ajudava e dava melhores condições de vida a estas pessoas e, acima de tudo, as fazia sorrir por uns momentos.
E depois deste desabafo, chegou-me um email que pode ajudar quem necessita e que muitas vezes não é requerido porque não é conhecido. Por isso se conhecem alguém que possa beneficiar deste apoio, ajudem na sua divulgação.
Guia da Segurança Social publicado em dezembro de 2014
«É um apoio em dinheiro dado às pessoas que tiram uma licença no seu trabalho para acompanharem os filhos (biológicos, adoptados ou do seu cônjuge) devido a deficiência ou doença crónica, por um período até 6 meses, prorrogável até ao limite de 4 anos.»
A propósito da forma errada como se aborda o HIV nalgumas escolas, convidei a Fatia Mor a fazer um post para este blog para explicar o que há a perceber sobre este tema que tanto assusta. Ora vamos lá todos ler e perceber que, afinal, não é assim tão difícil.
A sexualidade é um campo de vasta exploração pessoal e social. Encerra em si tabus, prazer, reprodução, escolhas e associado a tudo, riscos. Falar sobre os riscos que a sexualidade acarreta implica falar de HIV. A forma humana do vírus da imunodeficiência será, provavelmente, a infecção sexualmente transmissível mais estudada e mais temida por se constituir uma infecção potencialmente letal, com fortes implicações físicas, psicológicas, sociais e económicas para os indivíduos portadores e para os sistemas de saúde pública.
Desde Maio de 1981, em que foram detectados os primeiros casos de AIDS ou SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), muito se evoluiu na compreensão desta infecção.
Actualmente estão reconhecidos duas formas virais, HIV-1 e HIV-2. O HIV-1 é reconhecido como sendo responsável pela epidemia global. É uma forma mais agressiva e de progressão mais rápida. O HIV-2 é de melhor prognóstico que o seu homólogo.
Apesar de inicialmente não se compreenderem perfeitamente os mecanismos de transmissão do HIV, hoje em dia considera-se que existem três grandes formas de infecção:
1) Contacto sexual desprotegido;
2) Contacto com sangue contaminado - situação que só se coloca através do corte com objectos que contenham sangue com o vírus;
3) de mãe para filho no parto ou através da amamentação.
Não obstante o conhecimento que existe actualmente, ainda não foi possível ultrapassar a representação social inicialmente criada, nem as crenças erradas nem os comportamentos discriminatórios relativos aos seus portadores.
Na primeira comunicação que é feita sobre esta doença, até então totalmente desconhecida e sem que existisse algo a que se pudesse assemelhar, esta é referida como sendo uma “praga”. A ideia pegou! E as características das pragas foram “emprestadas” ao HIV/SIDA criando um pânico generalizado que originou discriminação social dos indivíduos seropositivos.
Actualmente já se conhecem bem os mecanismos de actuação e desenvolvimento do VIH. A forma humana do vírus desencadeia um processo viral activo que degenera o sistema imunológico do hospedeiro. Numa primeira fase, a infecção é assintomática. Contudo, esta promove uma degenerescência do sistema imunológico, de carácter crónico e potencialmente letal, não pela infecção em si, mas pelas chamadas doenças oportunistas que se aproveitam do sistema imunitário enfraquecido ou inexistente. O problema não é o sistema imunitário não combater a infecção, mas sim o ritmo a que o vírus se reproduz ser superior à capacidade do organismo o debelar. Assim, cerca de 6 semanas após a infecção primária, já existem anti-corpos para o VIH, que são os elementos detectados nas análises sanguíneas de despiste. Contudo, antes de um período de 3 meses após a infecção primária, não é possível confirmar, com certeza, se existe infecção.
Há também questões que raramente são abordadas mas que devem ser explicadas para compreender melhor a actuação do vírus. São elas a carga vírica e a o tempo de vida do VIH fora do organismo humano. A carga vírica será, em termos simplistas, o número de vírus existentes nos fluidos. Por exemplo, existe carga vírica na saliva. No entanto, a carga é demasiado pequena para causar uma infecção, nem sempre sendo detectada em todos os indivíduos de serologia positiva.
Por outro lado, o tempo de vida do vírus fora do organismo hospedeiro é muito inferior ao que se considerava inicialmente. O HIV é um vírus muito susceptível aos elementos do meio. A temperatura, o álcool, e outros agentes rapidamente o matam.
Desta forma, ideias como a infecção com o sangue da cutícula da unha tem tanta probabilidade de infectar um jovem como este ser atingido por um raio. Ambos são possíveis... mas a sua probabilidade é ínfima.
A maior parte dos programas de prevenção de comportamentos de risco focam-se no risco e no medo. Durante muitos anos, a perspectiva de prevenção era feita pelos aspectos negativos, ou seja, tentando criar o receio suficiente para que o comportamento não ocorresse. Como todos sabemos o medo nunca parou ninguém! E com o passar dos anos compreendeu-se que a abordagem preventiva passa por fornecer a informação adequada à idade das crianças e fomentar essencialmente o pensamento crítico e ferramentas para resistir à pressão dos pares e das normas subjectivas vigentes nos grupos a que pertencem. Assim, a educação para a sexualidade, a saúde mental, a alimentação, a integração social, entre outros, deveria passar sempre pela promoção de comportamentos saudáveis em vez de abordar os comportamentos a evitar.
Mas se os programas pela negativa não funcionam na promoção de comportamentos saudáveis, acarretam outro problema. Criam falsas crenças e medo generalizado. Se continuamos a perpetuar crenças apoiadas em desinformação vamos criar um grupo de jovens com medo, emoção que conduz a comportamentos de discriminação no contexto social e ao mesmo tempo colocará o indivíduo em riscos pessoais desnecessários.
Já agora, o VIH que prevalece em Portugal é o tipo 2, que tem melhor prognóstico e é menos virulento que o VIH-1. Somos também um país com uma taxa de infecção inferior a 1% da população geral e o número de infecções está confinado aos designados grupos de risco. O número de novos casos tem vindo a desacelerar o seu crescimento, mas o aumento dá-se precisamente em jovens heterossexuais. Há, também, um aumento de outras infecções sexualmente transmissíveis que podem acarretar riscos para a saúde pública, como a Clamídia, por exemplo, que ninguém fala e que é cada vez mais comum em jovens adultos.
Há que pensar nisto... E já agora usar sempre preservativo!
E - não menos importante - por que raio vou escrever sobre isto agora?
Respondo primeiro à segunda. Ando a ler o livro D.Teresa. E como qualquer história que meta reis e sucessões, as mulheres sofrem uma pressão danada para dar à luz filhos varões. Não ensinara a ciência ainda nesse tempo aos magnânimos e exigentes reis (que se não vissem chegar descendência masculina, trocavam a esposa) que a "culpa" era apenas e só deles.
Vamos aos factos: é o homem que determina o sexo do seu filho. O género é determinado por dois cromossomas. Um materno, que é sempre X. E um paterno, que vai no espermatozóide, e que pode ser X ou Y. Se a combinação for XX é uma menina. Se a combinação for XY é um menino.
A fonte deste post é uma professora de ciências de algum dos anos do meu ensino básico. Aparentemente o seu nome não se fixou tão bem na minha mente como a fórmula dela para eu decorar a distinção do género: quando tem pilinha, é menino (o Y, dizia ela, tem pilinha).
Apresento-vos o Physalis. Este é um fruto exótico, originário da América do Sul e que já aparece com frequência nos nossos hipermercados.
É uma fruta frágil, mágica e exótica, com um sabor agridoce incomparável. Não precisa de cuidados específicos e até pode ser cultivada num simples vaso.
Eu tenho a sorte de ter esta maravilhosa planta cá em casa e está a dar fruto desde setembro. Todos o adoramos e já o comíamos antes de sabermos todos os seus benefícios.
Benefícios:
- purifica o sangue;
- fortalece o sistema imunológico;
- alivia dores de garganta;
- diminui os níveis de colesterol;
- regula o funcionamento do intestino;
- diminui o apetite;
- actua como anti-inflamatório;
- é cicatrizante;
- auxilia no tratamento das cataratas;
- combate os diabetes;
- alivia e combate as dores do reumatismo crónico;
O Andy preparou uma série de perguntas/respostas sobre as facturas e o IRS que me parecem pertinentes, até por ver que muita gente não faz ideia destes detalhes.
Ora leiam
(NIF= Número de Identificação Fiscal=Número de contribuinte)
1- Pedi uma factura no café mas, não dei o meu NIF. Posso ir lá pedir para colocarem o NIF nesta?
Normalmente não. Quando é pedida a factura é necessário fornecer o NIF, pois ao ser emitida, o número fica bloqueado no programa informático e não permite alterações. Alguns estabelecimentos permitem a passagem do talão (nome técnico dado a qualquer venda a dinheiro ou talão de compra sem NIF) a factura se for pedido num espaço de tempo (tanto podem ser 3 horas como 15 dias, depende da política do estabelecimento). Se isso for possível (por exemplo nos supermercados existe essa possibilidade, que chega a ir até 15 dias, após a data de emissão), podem dar o vosso NIF na emissão da factura. No caso de comerem uma refeição ou beber um café num estabelecimento de restauração, não precisam de fazer mais nada do que dar o vosso NIF. No caso de terem tido uma refeição num estabelecimento onde existem várias coisas (por exemplo: bomba de gasolina, supermercado ou loja de conveniência com balcão de snack/bar), terão de ir ao site E-Factura , fazerem o login com o vosso NIF e a senha (a mesma que usam para entregar o IRS), 60 a 90 dias após a data de emissão, verificarem as factura pendentes e escolherem-na como sendo de restauração. Se não fizerem esta opção, o valor irá para as despesas gerais. Se fizerem a opção, terão de manter a factura, até receberem a nota de liquidação do IRS.
2- Fui para uma clínica fazer reabilitação, tratamentos físicos ou manutenção. A médica passou-me uma requisição para esse tratamento. Posso deduzir isso no IRS? (ou algum medicamento, passível de IVA à taxa normal, adquirido na farmácia)
Sim. Para efectuar essa dedução, é obrigatório que tenha existido prescrição electrónica (quando não levaram papel nenhum e só apresentaram o cartão do cidadão) ou que tenham recebido a fotocópia da prescrição do local onde foram realizar os tratamentos (ou da farmácia). No caso de terem ficado com a cópia da guia, terão de ir ao E-Factura realizar o login, procurar o recibo do tratamento ou produto (60 a 90 dias após a data), onde terão a opção de enviar a prescrição (no caso electrónico a opção de escolher despesas de saúde à taxa normal é activada automaticamente). Devem passar o documento que o médico emitiu num scanner e enviar a imagem pela ferramenta que surge. Terão de guardar a prescrição e o recibo até receberem a nota de liquidação do IRS.
3- Aquela coisa das despesas gerais, tenho pedido factura em tudo quanto é sítio. Já tenho 3000 euros de despesas. Vou poder deduzir 1000 euros ao meu IRS?
Não. A dedução de facturas para as despesas gerais familiares é de 35% do valor apresentado, tendo como limite 250 euros por cada NIF. Portanto, ao ultrapassar os 714 euros de despesas, chegará ao valor máximo permitido. Para estas despesas entram todas as despesas onde solicitem a inserção do vosso NIF na factura, (excluíndo a Farmácia, meios médicos e hospitalares, escolas do ensino obrigatório ou universitário, por possuírem campos próprios e onde devem pedir SEMPRE factura com NIF). Exemplo: Pagam 59,99 euros por mês na factura da vossa operadora de cabo. Só esta despesa irá ultrapassar o valor total aceite nas despesas gerais familiares, pelo contribuinte que a paga. (NIF registado pela operadora) Este contribuinte não precisava de dar o NIF em lado nenhum para ver deduzido o valor máximo permitido, sem precisar de apresentar qualquer documento.
4- Então, que é que preciso de pedir facturas para poder deduzir no IRS? E preciso de guardar a papelada toda durante quanto tempo?
Devem pedir facturas com NIF, principalmente, na Farmácia, cafés e restaurantes (terão de ir ao site do E-factura referenciar essas facturas como sendo despesas de restauração, caso sejam emitidas por estabelecimentos com vários serviços. No caso de restaurantes ou bares onde só sejam servidas bebidas e refeições, não necessitam de validar estas facturas. Se forem a um restaurante que tem papelaria, combustível e outros serviços, terão de ir ao site validar a opção. Tendo de guardar a factura até receberem a nota de liquidação), reparação e inspecção de veículos automóveis. Nos outros, podem pedir para poderem deduzir 250 euros. Ao ultrapassarem os 714 euros de despesa anual, não tenham problemas em não dar o NIF. As facturas que vão para as despesas gerais familiares, podem deitá-las fora mal confirmem que o vosso NIF está correcto. Se quiserem conferir, podem guardá-las por 60 dias, irem ao site e confirmar que elas estão lá com o vosso NIF. Se estiverem, reciclem o papel que a natureza agradece.
5- Então aquela caixa que tenho ali com as despesas do supermercado, combustível, facturas da electricidade, da operadora de telecomunicações e da loja onde vou comprar roupas não servem para eu fazer as contas e ir preencher o IRS?
Não. Esses papéis cumpriam melhor serviço se fossem para o reciclador mais próximo. Na entrega do IRS referente a 2015, não será possível preencher nenhum campo das deduções. Os valores dedutíveis já estarão contabilizados, pelos valores declarados e validados no E-factura e serão os aceites na declaração de IRS.
6- Tenho aqui uma factura que não aparece no site. Dei o NIF e tenho aqui o documento. Já se passaram 90 dias e não aparece lá. O que preciso de fazer?
Deverá logar-se no site E-factura e ao entrar na sua área, do lado direito, tem um botão que diz enviar dados não registados. Terá de preencher o NIF da entidade que emitiu a factura e o valor. Neste caso, devem guardar a factura até ao final do ano seguinte. (por exemplo: uma factura de Janeiro de 2015 não surgiu no site até Fevereiro de 2016. Registam a factura até 29 de Fevereiro. Devem guardar a factura até Janeiro de 2017. Caso seja necessária, recebem uma notificação das finanças, para lá se dirigirem com o comprovativo e preencherem um requerimento para englobar aquele valor, sendo que as finanças irão abrir uma investigação ao emitente por não ter enviado as facturas dentro do prazo legal)
7- Então mas, quando for entregar o IRS em Abril de 2016, não preciso de fazer contas como fazia? Não preciso de estar a somar os talões todos da farmácia? Não preciso de estar a somar os talões todos das despesas escolares dos meus filhos? Não preciso de somar os talões todos do supermercado para preencher o impresso?
Correcto. Não será necessário fazer contas nenhumas. O que é necessário é passarem pelo site E-Factura até 29 de Fevereiro de 2016, confirmarem as despesas e onde estão indexadas. (Atenção que no caso de filhos, é necessário entrarem no e-factura usando o NIF e senha do vosso filho. Pois as despesas escolares têm de ser registadas com o NIF dele). A entrega do IRS, referente a 2015, será feita só com o preenchimento de meia dúzia de cruzinhas. Vão demorar mais a introduzir as senhas no site do que a preencher o IRS. Pois, todos os campos já estarão preenchidos e não permitem a sua edição.
8- Somos casados. Só temos pedido facturas com o NIF do marido. Essas facturas vão poder ser divididas pelos dois quando for entregue o IRS?
Não. Devem pedir facturas com os NIF dos dois. Pois cada NIF poderá deduzir 250 euros. Se um NIF apresentar 1500 euros e o outro 300, a dedução total será de 355 euros (250+105). Portanto, verifiquem no site com as senhas de cada um, caso um já tenha atingido o limite, devem começar a pedir as facturas de supermercado, combustível e coisas do dia a dia, com o NIF do que ainda não atingiu o limite. Verifiquem as facturas de restauração, optando por essa escolha, deixando de fazer parte das despesas gerais.
Isto são só perguntas gerais que muita gente tem feito e está a guardar papelada toda sem qualquer utilidade. Ou as pessoas que andam a pedir facturas de tudo e mais alguma coisa, a darem o NIF em tudo quanto é sítio, perdendo tempo e fazendo perder tempo, sendo que a única utilidade é participar no sorteio dos automóveis.
façam as vossas apostas: qual o sítio do vosso corpo mais limpinho? e qual o mais sujinho? o rabinho, pensam vós, nessas mentezinhas badalhoquinhas! veremos.
na verdade, o corpo humano é um castelo de bactérias. tantas e infindáveis. existem pouquíssimas partes do nosso corpanzil que possam ser consideradas totalmente livres delas (bexiga e partes inferiores dos pulmões). mas, há uma taxa mínima de bactérias nos sítios onde... onde... onde? onde meus senhores? onde há líquidos. como tal, somando a com b, as partes mais limpas do nosso corpo são os canais por onde passam as lágrimas e... a urina!
ah pois! a urina. um liquido limpíssimo, muito mais limpo que a pele e a saliva, por exemplo, apresentando uma mínima presença de bactérias. pensem nisto: quantos de vós beijariam a urina do vosso testo da panela? ah e quantos é que partilham a língua da cara metade, como se um bacalhau se tratasse?
pois! tá mal.
é que a parte mais suja do corpo, como deviam saber é a boca. é verdade. a boca tem um elevado número de germes que pode ainda ser agravado com a falta de higiene. só para que saibam num único beijo que envolva a língua as pessoas trocam até mais de dez milhões de bactérias em dez segundos.
dez milhões, meus senhores. é quase como passarem a população de portugal da vossa boca para a da cara metade.
Ontem, misteriosamente, em cima da mesa da minha irmã apareceu um saco cheio disto:
Como sou curiosa e não sabia o que era, peguei num, cortei-o ao meio e comi-o com uma colher. Era muito bom, com um sabor a abacaxi e a mais qualquer coisa. Só depois é que fiquei a pensar que aquilo podia ser venenoso e que nem sequer sabíamos quem os tinha trazido. Ligámos para o meu cunhado e não tinha sido ele... para o meu sobrinho e também não... só faltava a minha sobrinha. Tinha sido o namorado dela, mas como estavam com pressa, deixaram lá o saco e foram-se embora sem dizerem a ninguém.
Falei com ele e fiquei a saber um pouco mais acerca deste fruto. Chama-se Feijoae é um fruto de um arbusto que o avô dele tem na quinta e que foi a tia que lhe trouxe uns pés para ele plantar do Brasil, de onde é originária.
Tem um sabor a abacaxi que eu identifiquei logo, e por isso também é conhecida como goiaba-abacaxi. Além disso tem uma mistura dos sabores da própria goiaba com os da banana e do morango. O aroma que deixam é magnífico.
Os frutos amadurecem nos meses de Outubro a Dezembro, sendo esta a época deles e podem-se utilizar para compotas e doces.
É um fruto constituído por vitamina C, fósforo, magnésio, sódio, cálcio e uma bela dose de potássio, ótimo para combater as câimbras e dar tonicidade aos músculos. Possui um alto teor de iodo o que o torna um produto indispensável para pessoas que sofrem doenças relacionadas com a Tiróide. Também traz benefícios às pessoas com aterosclerose, com défices de Vitamina A, com pielonefrites (infeção nos rins) e doenças inflamatórias dos intestinos. Além disto, protege o corpo do envelhecimento, preservando a beleza e a juventude e combate as micoses e os fungos.
As flores da feijoeira são muito bonitas e comestíveis. Possuem um agradável sabor adocicado, divertido de degustar.