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Aprender uma coisa nova por dia

Nem sabe o bem que lhe fazia

Beterraba

É um dos tubérculos que mais gosto de comer. Tem um sabor bastante característico e uma cor que embeleza qualquer prato.

As beterrabas são pouco calóricas mas, em contrapartida, são ricas em açúcar, proteínas, vitamina A, B1, B2, B5, C, potássio, sódio, fósforo, cálcio, zinco, ferro e manganês, tornando-as numa excelente fonte de nutrientes, para além de uma óptima opção para grávidas que têm maior necessidade de ácido fólico durante a gravidez. Estas características fazem também, da beterraba, um excelente alimento para combater a anemia e à hipertensão.

As beterrabas cruas contêm um importante componente chamado betaína, o qual reduz vários tipos de inflamações no organismo.

Ajudam a desintoxicar o organismo, purificando o sangue e limpando o fígado.

As folhas da beterraba podem ser cozidas e comidas, como o espinafre. Podem também ser usadas para, com alguma gordura, fazer cataplasmas para feridas e inflamações na pele. 

Algumas curiosidades sobre as beterrabas:

  1. Meia beterraba cozida tem mais fibras alimentares que duas colheres de sopa de arroz
  2. Uma beterraba cozida tem mais potássio que uma banana
  3. Uma beterraba cozida tem 3 vezes mais magnésio que uma batata cozida.

A beterraba pode ser consumida crua, cozida, em pickles ou de conserva. Não interessa a forma, interessa consumir este tubérculo que é bastante saboroso e bastante saudável.

Unha encravada

 

Já todos (ou pelo menos uma grande maioria) sofreu deste mal no dedo grande do pé. Falo, claro, da unha encravada, daquele pedacinho de unha que se enfia na pele e que nos deixa capaz de cortar o próprio do dedo para não voltar a acontecer. Só que o dedo grande do pé faz falta, faz muita falta – aliás, faz tanta falta como o dedo mindinho do pé – sem eles perderíamos o equilíbrio (bem, no caso do dedo mindinho do pé bastaria que a estrutura óssea relacionada com este dedo se mantivesse e podíamos dispensar o dedinho. Mas depois como é que pintávamos a unha do dedinho?) .

Já fugi ao tema. Regressando, rapidamente, ao momento de dor com a unha encravada, deixo mais uma curiosidade. Quase 100% (vá, 99,9%) das vezes que encravamos uma unha, isso acontece no dedo grande do pé. E porquê? Porque a conjugação do formato do dedo grande do pé com a forma como cortamos as unhas assim o dita.

Quase todos nós (os mais inteligentes não – e neste caso não me incluo nos mais inteligentes porque descobri isto há meia dúzia de dias) cortamos os cantos das unhas dos pés, de maneira a que fiquem redondinhas. Pois. Podem continuar a fazê-lo nos outros dedos. No dedo grande é asneira e é isso que provoca que aquele pedacinho de unha se enfie na carne e nos provoque aquelas dores horrorosas.

Pode ficar feio, é verdade, mas no dedo grande devemos deixar as unhas quadradas, com as duas pontas de fora – nada de cortar os cantinhos. Só assim a unha cresce sempre com o caminho desimpedido e sem se enviar onde não deve e onde não a queremos.

E se encravar? Bom, se encravar, nada de ir a correr cortar os cantinhos. Não é isso que se pretende. Quando a unha está encravada, temos de ter paciência e ir lavando com álcool (sim, arde. Mas ajuda bastante e não deixa resíduos). Quando se toma banho deve-se escovar a zona da pele que está mais vermelha com uma escova de dentes velha. Deve-se mudar as meias duas ou três vezes ao dia (entre as mudanças das meias, mais um bocadinho de álcool no dedo – não é para beber). E à noite, depois de deitados, coloca-se nitrado de prata. Em princípio, com paciência e com estes cuidados, a unha vai crescendo e o canto encravado acaba por sair. Se isso não acontecer (ou se as dores forem muitas, ou se for uma situação recorrente), então deve-se recorrer a um podólogo ou cirurgião para que seja cortada o canto que está encravado e queimada a matriz (o que implica que a unha, na zona onde o encravamento esteve, deixa de crescer).

 

Manjerico: Tradição e Dicas para viver mais com maior qualidade!

Já dizia a minha querida Avó, que não há cheiro como o do Manjerico. 

 

Não sei se todos concordarão, mas o que é certo é que a vinda o Manjerico trás muito mais do que um simples aroma. 

Com o surgir evidenciado do Manjerico, vêem também (logo a seguir) os Santos Populares, o Verão, o Calor, os tempos de festa, as sardinhas, a esplanadas cheias, a praia, as roupas frescas e para alguns (penso eu, que para muitos)... as tão esperadas, férias!!! 

Eu faço questão de ter um Manjerico todos os anos. Pessoalmente, pelo simbolismo que tinha para a minha avó e para mim, que em conjunto, o tratávamos, enquanto me contava umas belas histórias sobre as suas vivências na época.

 

Mas vá...a verdade, a verdade... é que enquanto a minha avó cuidava dele tão dedicadamente, eu preferia ficar a ouvir as suas histórias, pelo que, não fui uma grande aprendiz nesta área. Assim sendo, desde que faleceu, que não tenho tido muito sucesso no seu cuidado. Como tal, este ano, decidi ler mais profundamente sobre este tema e resolvi partilhar convosco algumas dicas úteis para tentarem manter os vossos Manjericos vivos e de boa saúde, o máximo tempo possível.

 

 

Sobre o Manjerico...


O caule é pequeno com apenas 20 cm. Anguloso, muito ramificado, verde claro e a planta no seu geral tem a forma redonda.
As folhas são muito aromáticas, pequenas, fortes ovaladas e pontiagudas, verdes e estriadas. Possuem pequenas glândulas na face posterior (pontos translúcidos) e flores pequenas, brancas, cheirosas e em cacho florescendo entre Julho e Setembro. 

É um excelente repelente de insectos.  

 

 

Em Portugal, o manjerico é uma planta bastante associada às festas de Santo António e de São João, realizadas em 13 e 24 de Junho, em vários municípios. Na tradição popular das festas, em honra de Santo António e de São João, é tradição os rapazes comprarem um manjerico num pequeno vaso, para oferecerem à namorada, o qual traz uma bandeirinha com uma quadra popular.

 

 

Dicas úteis para cuidarem do vosso Manjerico...

 

O Manjerico gosta de estar numa posição em que apanhe muita luz, sem no entanto receber com a luz solar diretamente, pois a incidência forte pode provocar queimaduras e até a morte da planta. Pode ser transplantado para vasos, como planta de interior ou exterior, não tolerando frio muito intenso (Não toleram temperaturas a baixo dos 12ºC). Logo:

  • Transplantem o vosso manjerico para um vaso de barro com boa drenagem para que as raízes respirem e não haja acumulação de fungos;
  • Façam a Poda das flores mal comecem a nascer, para prolongar a vida do vosso manjerico;
  • Coloquem-no num local onde haja muita luz, mas tenham cuidado com a exposição nas horas de calor intenso, que pode secar mais facilmente o vosso manjerico;
  • Coloquem-no por cima de um prato com água. Isto ajuda a manter a humidade nas horas de maior calor e evita que a terra seque, pois quando exposto ao sol de forma regular, o manjerico tem de estar bem regado;
  • A rega deve ser efetuada durante a manhã ou ao fim do dia e nunca nas horas de calor intenso.
  • Não se deve encharcar e sobretudo nunca regar as folhas, para que elas se mantenham saudáveis através da humidade do caule e raiz.
  • Mantenha-o num local onde a temperatura nunca seja inferior a 12ºC.

 

 

Conclusão:

Ninguém disse que seria fácil manter um Manjerico vivo e saudável o máximo tempo possível, mas da minha parte, irei continuar a tentar.

 

 

 

Fonte 1

Fonte 2

Fonte 3

Fonte 4

Fonte 5

Cavalhadas de Vildemoinhos

Hoje, dia 24 de Junho, saem à rua, pela  363º vez, as Cavalhadas de Vildemoinhos. Trata-se de um cortejo, que percorre as ruas da cidade de Viseu, e que é realizado pelas gentes da freguesia de Vildemoinhos, como forma de agradecimento a S. João. É uma tradição muito antiga que faz delirar os Viseenses, pequenos e graúdos, que esperam pelas ruas da cidade a passagem dos carros alegóricos.

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Enquadramento Histórico

      As cavalhadas de Vildemoinhos tiveram a sua origem no ano de 1652.

      Reza a história, que nesse ano, os moinhos existentes ao longo do rio Pavia estavam parados, porque a água do rio não corria. Isto por culpa dos agricultores, alguns mal intencionados, que fizeram açudes e represaram a água do rio Pavia. Os agricultores necessitavam da água para regarem as suas culturas e os trambelos (habitantes de Vildemoinhos) necessitavam da água para fazerem mover as mós que moíam os cereais em Vildemoinhos. Esta situação originou vários tumultos entre os moleiros e os agricultores, acusando-se mutuamente.

         Sem resolução à vista, os moleiros, na noite do santo Precursor, sob o pretexto de o festejarem, reuniram-se pela madrugada, com gente da cidade e dirigiram-se à capela de São João da Carreira, onde fervorosamente rezaram ao santo, rogando-lhe que desse ao Pavia um volume de água suficiente para todos. Foram também rio acima e destruiram os açudes e puseram de novo a água a correr. Assim, os moinhos tornaram a moer e estava assegurado o sustento deste povo. Os proprietários reclamaram ao juiz do povo e, após vários recursos apresentados,  as autoridades de Lisboa deram razão aos moleiros. Estes deliraram de entusiasmo e resolveram ir, na noite de 23 para 24 de junho, em luzida cavalgada a São João da Carreira, agradecer ao santo. Para isso vestiram os seus melhor fatos, enfeitaram de fitas burros e cavalos e, levando à frente um grande “Estrondo”, puseram-se em marcha, com todos os seus serviçais, atrás deles, armados de alavancas, sacholas e roçadoiras bem encavadas, não fosse o diabo tecê-las pelo caminho.

         É a esta vitória sobre os agricultores que os trambelos agradecem a São João e renovam todos os anos com as cavalhadas e com a festa na freguesia.

 

         Atualmente, a temática das cavalhadas é constituído por três temas, tradicionais, humorísticos e artísticos. Estes temas sempre foram representativos do que de mais importante e relevante se passava na sociedade. Desde o amor, passando pela política e as questões da nação entre outros, sempre foram temas explorados pelos construtores dos carros das cavalhadas.

         As cavalhadas evoluíram, de um cortejo de gente de Vildemoinhos que vinha à cidade com animais e carroças engalanadas, para um desfile de carros alegóricos, grupos de bombos, cabeçudos, gigantones, fanfarras, bandas, ranchos folclóricos e espectáculos variados. 

 

 Aqui ficam algumas fotos do cortejo deste ano:

 

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 Fotos: Carlos Portugal 

 

 

 

Vou dar uma Palestra na Cruz Vermelha Portuguesa (Estoril)! Quem vem?

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Será dia 26 de Junho pelas 14h30 na Cruz Vermelha Portuguesa da Delegação da Costa do Estoril!

A Entrada será Gratuita!

 

Irei abordar muitas das temáticas que desenvolvo no meu blog inerentes à área da Saúde Mental no Pós-Parto e irei descrever mais detalhadamente como se irá desenvolver o projeto que já aqui anunciei, dentro do mesmo âmbito.

 

Querem saber mais informações?

 

Enviem-me email para ana.vale@mulherfilhamae.pt.

 

 

 

Mas... calma!

Este post só termina decentemente com o meu manifesto agradecimento à nossa querida Magda, por me ter sugerido e cedido o seu dia no blog para divulgar a Palestra! 

Obrigada Magda!

 

 

Teorema de Pitágoras

Pitágoras em Siracusa

Disse uma vez aos seus netos

O quadrado da hipotenusa

É igual à soma dos quadrados dos catetos

 

Com esta quadra conseguimos memorizar a formula do teorema de Pitágoras, que é um dos mais importantes na trigonometria, estabelece a ligação entre os lados de um triangulo rectângulo.

 

A partir deste quadrado precisamos apenas de um dado para obter todas as medidas:

Tendo o valor de a conseguiremos obter h e vice-versa.

 

A hipotenusa identificada com a letra h é o lado oposto ao angulo recto, e os catetos são os dois lados que formam esse mesmo angulo, aqui identificados com a e b.

 

A formula matemática é  h2 = a2 + b2 

 

É possível utilizar esta regra em praticamente todas as figuras geométricas planas, uma vez que a maioria delas pode ser dividida em triângulos.


No exemplo do quadrado acima, podemos determinar a medida da bissectriz de um ângulo interno usando a mesma fórmula, basta perceber que a bissectriz seria a hipotenusa de um triângulo inscrito no quadrado.

Loendro - uma planta (super)resistente e “venenosa”

 O loendro[1] (Nerium oleander L.) da família Apocynaceae, é um arbusto “extremamente tóxico”, cuja distribuição geográfica está confinada à região mediterrânica. Em Portugal encontra-se disperso por todo o país, mas é particularmente abundante no Alentejo e Algarve.

 Disseminado por todo o lado, o loendro é cultivado como planta ornamental em parques e jardins. A sua “toxicidade” deverá ser tida em atenção, sobretudo, em locais frequentados por crianças.

Afinal, o que torna esta planta tão resistente e tão tóxica?

 À semelhança de outras plantas terrestres, o loendro desenvolveu adaptações morfológicas e fisiológicas que lhe permitem resistir a longos períodos de seca: folhas revestidas por cutícula e estomas protegidos por pêlos – que evitam perdas de água por transpiração.

 Estas alterações, resultantes de um longo processo evolutivo, tornaram este arbusto mais “apto” a sobreviver em ambientes hostis – suporta solos básicos e ácidos - sendo capaz de permanecer longos períodos de tempo sem água disponível no solo. Embora tolerante aos ventos marítimos, não sobrevive a temperaturas negativas muito baixas.

 NOTA: “toda a planta é altamente venenosa”; “o contacto com a pele pode causar irritação” ; “a ingestão de uma só folha já causou a morte em crianças”; “também já houve mortes pela utilização da madeira do arbusto em paus de espetada”; “as suas raízes atuam como raticida”.

 Segundo informação constante em: http://www.flora-on.pt/#/1nerium (Flora de Portugal) é “uma planta tóxica para humanos e animais domésticos.”

 A oleandrina e a neriantina são princípios ativos presentes no loendro e que o tornam extraordinariamente tóxico. “Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg, no entanto, muitas vezes a ocorrência de vómitos evita o desfecho fatal”.

 

Mais aqui:

http://www.florestar.net/loendro/loendro.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Oleandro

 

 

[1]  Também conhecido por oleandro, loandro, alandro, aloendro, espirradeira, cevadilha, loureiro-rosa, adelfa, loandro-da-índia e flor-de-são-josé.

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A Doença da Chapada

Fiquei a conhecer há pouco tempo esta doença, esquisita, e não muito rara. 

Vulgarmente chamada de Doença da Chapada, é conhecida também como a 5ª Doença ou de Eritema Infecioso.

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Esta doença é causada pelo parvovirus na variante B19 que é o único que afeta os seres humanos, sendo mais notório nas crianças com mais de 5 anos. Causa o eritema infeccioso, também conhecido por 5ª doença (as outras 4 são: sarampo, varicela, roséola e robéola).

É devido ao seu sintoma mais evidente, bochechas muito vermelhas, que o seu nome passou a ser conhecido por Doença da Chapada. Essas manchas alastram-se depois para o resto do corpo.

Transmite-se através das vias respiratórias, pela respiração, tosse, secreções ou espirros. Tem um período de incubação de 4 a 10 dias e depois de aparecerem as erupções (manchas) a criança deixa de ser contagiosa. 

Nos primeiros dias da doença, as crianças sentem-se doentes e podem apresentar dores de cabeça, dores de garganta ou uma febre baixa. Depois aparece então o exantema, inicialmente nas bochechas, que se tornam muito vermelhas, como se a criança tivesse levado umas bofetadas. Em seguida surgem manchas arredondadas e rosadas que se espalham por todo o corpo. Aqui, as crianças já estão bem dispostas e as manchas desaparecem em sete dias, sem deixar qualquer marca. As manchas podem voltar a aparecer quando aumenta a temperatura do corpo.

Não existe nenhum tratamento específico para esta doença. Se for necessário apenas tomar um antipirético para fazer baixar a temperatura, se existir.

 

 

FONTE

 

Ingerir alimentos com bolor

Quantas e quantas vezes o pão ou o queijo ganham bolor? A polpa de tomate e outros molhos saborosos também . Será que mesmo assim podem ser consumidos?

 

O bolor é um conjunto de fungos. Vivem em lugares húmidos e escuros. Ao todo existem 300 mil tipos deste mofo.

Um pontinho de bolor num bolo, num pão e em alguns queijos quer dizer que o restante está também contaminado.

Há queijos que são excepção, os chamados queijos duros, como o parmesão e mozarela. Neste caso já é seguro retirar a parte contaminada e depois ingerir. 

Sempre que isto for feito e sentir um sabor a mofo o mais correcto é deitar o alimento ao lixo. 

Na fruta de casca fina: morangos, maças, ameixas, peras, ao mínimo sinal também devem ser deitadas ao lixo.

O mesmo já não acontece com as laranjas, pois têm casca dura. 

Comidas, geleias, e molhos que deixamos por "anos" no frigorífico também devem ser deitados fora, ao mínimo sinal de mofo. 

 

Consequêcias da ingestão de bolor:

  • Diarreia
  • Alergias respiratórias
  • Intóxicação alimentar
  • Cancro

 

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolor

http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2013/02/aproveitar-alimentos-com-bolor-e-perigoso-para-a-saude-alerta-especialista-4050416.html

http://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/59822-comer-queijo-ou-pao-bolorento-realmente-faz-mal.htm

 

 

Das Viagens

Quantas vezes conseguimos encontrar, na vida, uma presença constante, que não pede nada em troca, que sorri de riso aberto, que se preocupa, indaga de nós quando nos sentimos em baixo, que aconselha com sensatez, que afasta com uma gargalhada aberta os fantasmas mais feios?

Quantas vezes conseguimos encontrar alguém, num acompanhamento de entrega, sem que fuja, sem que depareça num momento, mantendo-se num rochedo seguro de amizade?

Poucas, não é?

E quantas vezes o conseguimos fazer através de um ecrã? Disparando palavras, menos boas ou melhores? Quantas vezes damos conta que do outro lado pode haver alguém real, concreto, que os blogs não há só blogs mas gente real, de carne e osso, a quem nos apegamos, a quem doem as ausências, os silêncios?

Quase nenhumas.

Até que aparece a Magda.

Perdoai-me a lamechice. Todos nós temos direito a ela, sobretudo se é sábado e chove.

Aparece a Magda, que personifica o atrás descrito, sem qualquer fatalismo, sem qualquer drama. Sem se refugiar em subterfúgios. Que ri de alma aberta e coração entregue. Que diz de forma assertiva as certezas que nos fogem. Aparece a Magda, que nos conquista pelo que é, sem maneirismos, sem personagens. 

Apenas sendo ela.

Aparece a Magda num blog e aparece agora a Magda num livro.

Podemos vê-la, nas suas palavras, atiradas nas folhas. Podemos conversar com ela, assim, quase com simplicidade de dias bonitos. Ouvindo histórias e alegrias, ideias e opiniões. Rindo alto, como ela.

Podemos ler o livro “Viagens” e encontra-la, toda, quase inteira nas palavras que junta formando crónicas.

Podemos, e é raro, acreditem que é, quase nunca é possível, podemos também aprender com ela.

 

E é bem difícil aprender a ser tudo aquilo que ela é.

Vamos todos ler o livro?

 

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